REVIEW DOCTOR WHO S09E05 - THE GIRL WHO DIED

E se você descobrisse que a morte é uma habilidade?

PODCAST #18 - POR QUE ASSISTIR DOCTOR WHO ♥

Aqui discutimos sobre o porque Doctor Who, considerada a série mais antiga viva deve ser assistida. Vamos ouvir?

CRÍTICA AO FILME: PERDIDO EM MARTE

Que tal dar uma espiada na nossa mais nova crítica?

CRITICA DO LIVRO: ATÉ O FIM DA QUEDA

Que tal parar pra ler um pouco de literatura nacional fantástica?

SEMANA DO TERROR

Gostosura ou travessura? Essa semana trazemos nada mais nada menos que calafrios de te tremer a espinha. Que tal dar uma olhada em nossas travessuras diárias? Clica vai!

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Crítica 1ª temporada Narcos

O Netflix inovou mais uma vez. Chegou com mais uma série original retratando sobre a vida de um dos maiores e mais famosos narcotraficantes de todos os tempos: Pablo Escobar. Além disso, o canal de streaming veio com toda a força latina nesta produção. Atores e direções de brasileiros, colombianos, mexicanos e etc.: uma verdadeira mistura americana. Narcos se provou a série mais diferente do Netflix, mas falhou sendo um pouco abaixo do que poderia.
 A estória de Narcos se baseia nos anos de ação do famoso narcotraficante Pablo Escobar (Wagner Moura), mas dá um enfoque especial para o policial do DEA e investigador do fora-da-lei, Steve Murphy (Boyd Holbrook), sendo esse o protagonista, que junto com seu parceiro Javier Peña (Pedro Pascal) buscam encontrar e apreender Escobar.
 Começando com os pontos positivos, é importante destacar dois: a direção geral e a de fotografia. As duas fazem um papel genial sob a trama. Uma verdadeira aula de utilização desses elementos para complementar a estória. É importante lembrar que temos a participação na direção de dois brasileiros: José Padilha e Fernando Coimbra, o primeiro sendo também produtor executivo. Seguindo pelo sensacional roteiro que, mesmo com as falhas que relatarei melhor, consegue captar qualquer um e os excelentes desenvolvimentos dos personagens, com arcos totalmente bem definidos. Continuando pela maneira da narrativa de passar a estória para o telespectador. Os episódios têm todos a narração do investigador principal Murphy, além de intercalarem com cenas reais, o que deu uma maior credibilidade para a série. Sobre as atuações, ela possui alguns que realizam uma ótima interpretação e outros que nem tanto. O destaque positivamente vai para Wagner Moura, que está perfeito no papel, e Pedro Pascal. Por último, a trilha sonora também possui sua genialidade a parte. O clima da música latina dá um toque de beleza, originalidade e realidade nos 10 episódios, que não é qualquer seriado que consegue fazer. Além disso, a abertura é simplesmente fantástica. Confesso que virou minha favorita de todas as séries que vejo atualmente.
 Nos pontos negativos, há alguns poucos destaques. Começando com a continuidade dos episódios, que parece não ter sido visionada direito. É bom lembrar que a continuidade é a necessidade de algum elemento que foi posto na trama continuar aparecendo, independente dos cortes laterais. Alguns momentos me deixaram extremamente intrigado por esse erro, até bem básico. Seguindo com algumas atuações que me incomodaram. O policial protagonista, Murphy, que em nenhum momento me passava credibilidade, a esposa de Pablo, Tata (Paulina Gaitan) e a esposa de Murphy, Connie (Joanna Christie) são os casos mais claros e que mais atrapalham no desenvolvimento da narrativa. Por último, a linha temporal nos primeiros episódios, feita de maneira bem estranha, atrapalha no entendimento em muitas ocasiões. Me vi perdido no tempo em que os eventos ocorriam pelo menos umas 3 vezes.
 O final dessa 1ª temporada possui uma abertura gigante para uma continuidade. O season finale pode não ter sido o melhor dos mundos, mas possui um interessante pensamento no desenrolar que as próximas temporadas poderão oferecer, na continuidade dos reais acontecimentos que levam a morte de Pablo, em 1993.
 Narcos começou com uma ótima primeira temporada. Mostrou logo de cara seu valor, dando uma aula em muitos aspectos, mas quando realizou falhas, elas foram crucias para uma perda de força em alguns momentos da série. Apesar disso, foi interessante ver o Netflix, pela primeira vez, investindo numa série com uma força latina bem grande e, possivelmente, levando o ator brasileiro Wagner Moura a vitórias em muitas premiações nos próximos anos.

Nota: 8,6/10

Podcast #14 Sense8 Primeira Temporada



Em uma longa discussão, falamos sobre toda a primeira temporada de Sense8 lançada esse ano de 2015 pelo streaming Netlfix.

Discutimos os trabalhos anteriores dos irmãos wachowski, em como eles se encaixaram perfeitamente neste seriado. Aonde foram postas relações humanas levadas ao máximo. Literalmente.

Dê play para um universo, onde você não é mais você, mas é também um NÓS!


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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Crítica HQ Pílulas Azuis

Sempre fui e sempre serei fã de autobiografias. Acho que essas sempre passam um sentimento belo e muito sincero de certas experiências pessoais do autor, independe de certas modificações para melhorar ou piorar a estória. Assim, a HQ “Pílulas Azuis” de Frederik Peeters se fundamenta na vida do autor e no amor.
 “Pílular Azuis” fala sobre Frederik, um homem que busca o amor na vida e encontra ele em Cati. A grande situação é que Cati possui o vírus HIV, ou seja, possui Aids, igualmente como seu filho pequeno, que teve o vírus transmitido pela mãe. Assim, acompanhamos a jornada de amor e luta conta o preconceito interno e externo com os dois.
Para começar, é importante relatar que essa HQ é uma das coisas mais lindas que muitos poderão ler na vida. Ela retrata o amor na sua essência e, apenas nisso, o quadrinho já te ganha com muitas forças, mas, mesmo sendo bem difícil, vamos deixar a passividade de lado e falar um pouco sobre os pontos positivos dessa bela narrativa.
Começando com o roteiro inspirado em fatos reais, como dito anteriormente, simplesmente fantástico de Peeters. O escritor consegue criar uma identificação sensacional com cada um dos personagens, assim te cria uma empatia logo imediata com cada um. Aliás, a parte final que “fecha o arco” deles na narrativa, é belíssima e te faz ter um novo suspiro pessoal. É realmente difícil não chorar. A maneira contada pelo narrador, por se tratar de algo real ajuda, conecta muito com cada um e cria reflexões sobre a realidade imediatamente.
Os desenhos, de Frederik Peeters também, criam uma realidade muito clara. O preto e branco ajuda a esse senso de real ficar bem realizado durante todas as 206 páginas. O traçado do autor é bem grosso, algo que me incomodou no início, mas me acostumei no decorrer. Os desenhos dos corpos dos personagens, com todas as falhas e belezas no rosto e no corpo de cada um, dão um senso muito interessante e importante de realidade, algo que ajuda absurdamente na identificação que o roteiro realiza, como dito acima. Por fim, os enquadramentos dos planos são extremamente bem feitos e identificados de maneira certa. Assim, facilita (e muito) na leitura.
 O único ponto negativo que pude identificar foi a quantidade de páginas. Achei que ficou um pouco grande demais, numa HQ que não precisava. A repetição em certas situações fazia a estória ficar em certos momentos entediante, mas a maestria no roteiro consegue fisgar o leitor novamente para a trama bem facilmente.
 A edição lançada pela editora Nemo é complementar a beleza desse quadrinho. Uma capa que atiça a curiosidade de qualquer pessoa e tem todo o sentido com a narrativa. Além disso, o espaço vazio acima do nome da uma certa noção, ao ler a HQ, do sentimento todo que ela passa. O preço de capa de 39,90 vale pela totalidade da obra. De extra, a edição segue a última publicação do autor, com páginas adicionais de 13 anos após a primeira.
“Pílulas Azuis” é um dos quadrinhos mais bonitos que já tive o prazer de ler. O roteiro me emocionou diversas vezes e, com certeza, mudará muitos pensamentos e posicionamentos dos leitores perante o vírus da Aids. Os desenhos ajudam muito em toda a perspectiva da narrativa e tocam qualquer um. Sabe aquelas histórias que depois de ler nos sentimos diferentes? “Pílulas Azuis” é uma dessas.

Nota: 9,5/10

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Crítica 1ª temporada Ballers

A HBO sempre busca originalidade e nomes de peso, principalmente nos últimos anos, para suas séries. Assim, o grande astro de filmes de ação Dwayne Johnson, o “The Rock”, aceitou o desafio de ser o grande protagonista de Ballers e não desapontou nem um pouco.
 Ballers conta a estória de Spencer (The Rock), um ex-famoso jogador de futebol americano, que junto com seu amigo Joe (Rob Corddry), buscam abrir uma empresa de empresariado para jogadores de futebol americano. A partir disso acompanhamos suas vidas, de seus amigos e dos jogadores pretendentes.
 O primeiro ponto positivo é que a série gira em torno do esporte. Geralmente em séries esportivas, tem muitas tramas que se desenrolam por detrás do pano principal da trama principal e, às vezes, se faz perder muito do âmbito que o seriado busca alcançar, mas Ballers difere nisso. Outro ponto bem interessante são as atuações. Com um ator de peso do cinema de Hollywood e outros grandes atores com pontas em filmes de sucesso, o nível de atuação sobe ao grande nível do patamar de séries atuais. Inclusive, certos episódios se sustentam mais pela força interpretativa dos astros do que simplesmente pelo roteiro. A direção também é muito boa. Complementa bem o estilo e o clima que todo os 10 episódios buscam passar. A trilha sonora é outro grande destaque. Numa série de esportes, sempre é interessante uma grande trilha para acompanhar as situações, a carga emocional e etc. e Ballers tem isso de extremamente positivo.
 Pelo lado negativo, podemos começar com um que estaria no meio termo: o roteiro. Não é um roteiro ruim da temporada, mas está longe de ser as mil maravilhas. Ele usa alguns grandes clichês, tem uma repetição grande de coisas dentre a temporada e insiste com certos “arcos” que se tornam até irritantes, mas, apesar de tudo, ele consegue desenvolver bem os personagens e nos faz criar apatia por eles. Continuando, uma coisa que me decepcionou foi a maneira que foi vendida a série. Esperava um Entourage de esportes, mas me deparei com uma série muito mais dramática do que de comédia. Não que isso seja ruim, longe disso, mas acho que faltou mais momentos de alívio de tensão e quando eles ocorriam, acabam sendo quase sempre a mesma coisa, ou seja: eles no bar, bebendo, transando com mulheres e etc.. Mais uma certa decepção é a falta de algo a mais relacionado aos esportes. Os jogadores estavam em pré-temporada, ou seja, nenhum jogo ocorre durante o período. Senti, principalmente pelo final, que tudo foi uma preparação para os jogos e na próxima temporada já teremos algo mais tenso relacionado a isso, mas senti falta desses momentos, principalmente por ser uma série esportiva.
 Sobre o final, observando a season finale como um todo, ele é bem morno. Fecha as pontas bem do que toda a temporada abriu, mas é um episódio apenas conclusivo e não instiga muito a necessidade de já ter a próxima em mãos. A cena final, inclusive, é extremamente anti-climática.
 A primeira temporada de Ballers não é uma das melhores coisas atualmente, mas está longe de ser uma série ruim. Com excelentes atores e uma diversão garantida em todos os episódios, tanto que passam voando, Ballers mostra que tem seu valor. Talvez todos os defeitos da temporada, fossem esquecidos ou deixados de lado, se a série tivesse explorado mais certos pontos. Assim, podemos perceber que para Ballers chegar com tudo, faltou aquele algo a mais.

Nota: 7,5/10

TOP 10 Momentos de representatividade feminina em Power Rangers

A representatividade da mulher no mercado de trabalho, na mídia e no próprio meio social tem sido cada vez mais ascendente. Como fã da franquia Power Rangers eu Ultraboy não poderia deixar de demonstrar a importância da mulher em um time de Rangers. E como elas podem fazer a diferença e mais como algumas delas tem mais aptidão para liderar do que o próprio usual ranger vermelho, que é representado por um homem. Penso que não deve demorar para vermos uma temporada inteira liderada por uma ranger vermelho de caráter forte o bastante para comandar. Bem vamos ao TOP 10 de momentos de representatividade feminina em Power rangers.

1 – Mitghy Morphin Power Rangers Episódio 48 (Plague of Mantis)
O clássico capítulo de superação de Trini como ranger amarela e na arte do Kung Fu serviram de inspiração para muitos outros episódios na franquia. O que chama atenção neste é a emblemática crença em acreditar na justiça e na palavra do inimigo. Ao convocar a ranger para uma luta “justa” o monstro louva deus de Rita Repulsa põe as habilidades de Trini à prova. Em um raro momento, onde observamos o respeito, lealdade e mais importante a fé na crença da personagem.


2 – Power Rangers Força do Tempo Episódio 8 (Jen’s Revenge)
99% das vezes os líderes são os vermelhos, mas desde Power Rangers Força do Tempo com chegada de Jen esse quadro mudou. A ranger rosa de caráter forte sempre demonstrou ter uma capacidade de liderança notável. Apesar de, parecer estar sob a sombra do vermelho. E nesse episódio ainda sensível pela morte do noivo e ex ranger vermelho Alex. Jen se vê numa dualidade, entre fazer justiça com as próprias mãos ou seguir o protocolo. Esse ponto marca um passo importante na carreira como policial do tempo de Jen, além de um sinal de superação.



3 – Powers Rangers No Espaço Episódio 10 (The Wasp With a Heart)
Quando um dos monstros de Astronema decide que não vai destruir a Terra, nem atacar os rangers, Cassie opta por ajudar a criatura de bom coração. Esse foi um capítulo acima de tudo emocional, onde nem tudo é o que parece ser. Nem todo monstro é necessariamente mal. Quem acompanha a saga Power Rangers sabe que esse momento não foi forçado, pois desde de Powers Rangers Turbo, que Cassie mostra ser a ranger que mais se compadece pelos outros. Seja este alien, monstro, ou ser humano. A verdadeira base para esse capítulo pode ser definida pela força de vontade.



4 – Power Rangers SPD Episódio (Sam Parte 1 e 2)
Nesse pequeno arco de dois episódios foca no problemático Sam, um menino bullynado por seus colegas por ser diferente, e por isso acaba indo para o lado do mal, onde se vê no caminho dos Power Rangers. É onde entra Z, que acaba sendo a única que entende como o garoto se sente. E decide ajudá-lo a superar seus medos. Ficou bem construído e nada forçado como Z consegue assimilar pelo o que Sam está passando, porque já teve essa experiência. Aqui não só o poder feminino ganha espaço, como desenvolve o passado da personagem ao mesmo tempo que avança numa sub-trama importantíssima para o futuro da série. Tão importante ao passo de que se Z não tivesse ajudado Sam, o futuro muito provavelmente seria completamente diferente.




5 – Power Rangers Zeo Episódio 6 (Rangers in the Outfield)
Apesar de Zeo ser uma temporada aparentemente mais fraca que as demais, possui lá seus charmes. Um deles foi quando Tanya a ranger amarela demonstra ser melhor no beisebol que o namorado. Além de uma crítica social ao machismo que nos anos noventa era tão forte quanto o racismo, aqui vemos a demarcação de superioridade, ao mostrar ao mundo que as mulheres também são capazes de exercer trabalhos como os dos homens. No caso aqui, mulheres também podem ser boas jogadores de beisebol.



6 – Power Rangers Jungle Fury Episódio 4 (A Taste of Poison)
Apesar de ser um capítulo de apresentação de personagens, mais propriamente dito de vilões. Aqui é um momento importante, quando se tem um grupo de rangers composto por três. Seus personagens podem ser melhor trabalhados. É quando Lily toma rédeas da situação e decide enfrentar o inimigo sozinha. Além da quebra do clichê de que sempre o ranger que enfrenta o perigo sozinho acaba perdendo, aqui a ranger amarela prova seu valor demonstrando saber lidar perfeitamente com a situação sem precisar de “back up”.




7 – Power Rangers Força Animal Episódio 7 (The Bear Necessities)
Outra com caráter forte é Taylor de Força Animal, que quando precisa confrontar seu passado não tem medo de pôr nada a perder. Ela é de fato uma ranger com seus objetivos realmente claros, e que respeita a autoridade do líder, mas que ao mesmo tempo serve como a sombra do mesmo. Aqui presenciamos ela superando não só o passado, como seu medo para ajudar duas crianças. Que no final podem vir a ser a mais nova investida que o grupo precisa.




8 – Power Rangers Super Samurai Episódio 17 (The Great Duel)
Em um raro momento temos Lauren como a ranger vermelho, alegando ser a verdadeira ranger. Não obstante, ela aparentar estar perdida ou mesmo deslocada em alguns momentos por não conhecer o time tão bem quanto Jayden. Foi uma surpresa ver uma mulher assumir o comando por um tempo. E o fato de só ela possuir o poder capaz de selar o vilão da história, entrega nas mãos da personagem um papel decisivo. Esse arco final de temporada só nos mostra que talvez estejamos cada vez mais próximos de ter uma ranger vermelho mulher líder por uma temporada inteira.



9 – Power Rangers Força Mística Episódio 11 e 12 (The Gatekeeper)
Clare não é uma ranger, e serve na maior parte do tempo como alívio cômico no grupo. Mas o mais interessante sobre ela, é que quando o poder dela como a guardiã do portão foi necessário ela não fraquejou em ajudar os rangers em sua missão. Um momento de muita bravura por parte da personagem, mesmo sabendo das suas limitações. E de certo foi uma sequência de capítulos única.




10 – Power Rangers Dino Charge Episódio 7 (Let Sleeping Zords Lie)

Shelby pode ser atrapalhada e muitas das vezes impulsiva, mas o fato é que ela está sempre procurando fazer a coisa certa. Afim de não ficar para trás no grupo composto só por rapazes, a jovem se junta com Kendall para deixar os rangers a um passo de conseguir a localização de mais uma energem. E para não permanecer apenas na pesquisa, ambas as mulheres uma ranger outra não ranger tomam a frente do capítulo ao pularem para batalha sem medo. Mesmo parecendo estar na desvantagem ambas conseguem dar um jeito, provando que as mulheres não só merecem o espaço, como tem tanta capacidade como qualquer homem.



segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Minicast #10 Anime Arslan Senki EPs 18 E 19



Aqui viemos para discutir o fim de um arco no anime. No que diz respeito ao personagem Rajendra. Discutimos os problemas desse fim de arco. E comentamos o capítulo 19, onde Lusitania é o foco principal. O que foi interessante para construção da história.


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sexta-feira, 21 de agosto de 2015

True Detective Segunda Temporada - Crítica



Colin Farrel, Rachel McAdams, Taylor Kitsch e Vince Vaughn as novas sombras que vieram para se tornar os novos nomes na segunda temporada de True Detective. Comecemos pelo menos usual, a música de abertura, que o Showrunner Nic Pizzolatto escolheu para essa temporada. Nevermind, de Leonard Cohen funciona como uma espécie de sucessora espiritual da abertura anterior. Far From Any Road, de The Handsome Family, quando sincronizada a uma abertura de silhuetas emoldurando imagens da temporada de maneira semelhante, mas não diferente ao que vimos antes. (Admito que apenas faltando três capítulos para o término desta temporada que tive vontade de ouvir a abertura em looping).
A segunda temporada de True Detective possuía uma ingrata missão desde o momento em que foi confirmada: alcançar, ou até mesmo superar, a excelente trama de seu ano de estreia. O grande frisson causado sobre a obra de Nic Pizzolatto atraiu espectadores e gerou enorme expectativa para os oito episódios que contariam a empreitada de três policiais e um mafioso em busca de respostas para um estranho assassinato na cidade de Vinci, tão corrupta quanto fictícia. Arrastada em sua primeira metade, a história ganhou dinâmica nos quatro episódios finais e teve um desfecho satisfatório. Mas não foi o suficiente.
O Showrunner, depois de pegar-nos de surpresa com uma primeira temporada de dar gosto, seu primeiro trabalho original para TV (antes ele só escrevera dois episódios de The Killing), acaba não chegando nem perto de fazer algo que se quer resvale seu trabalho anterior. Quando digo isso me refiro a conteúdo e não a qualidade, pois esta permanece impecável. Sim, trata-se de uma história de polícia, mas esperar um semblante com a temporada anterior é pedir para se frustrar. Pizzolatto navega sob águas desconhecidas, começa do zero e se arrisca, exatamente como todo bom Showrunner que se preze, ao sair da zona de conforto de seu próprio sucesso a mexer fortemente no status quo no que diz respeito as expectativas de seus espectadores.
Com inúmeras subtramas e diálogos muitas vezes desnecessários, foi difícil para True Detective embalar. Além disso, a série demorou muito para começar a realmente revirar os dramas pessoais dos quatro personagens. Se priorizasse a construção psicológica de seus protagonistas, essa temporada teria sido menos cansativa até seu ponto de virada, no impressionante e belamente coreografado tiroteio em “Down Will Come”. Sem muitas cenas realmente marcantes, foi impossível para o quarteto de atores repetir a brilhante atuação de Matthew McConaughey na primeira temporada. Mesmo assim, a interpretação da maioria merece elogios. Acostumada com papéis delicados, Rachel McAdams surpreendeu como a durona e conturbada Ani Bezzerides. Outro que fugiu da zona de conforto e foi bem é Vince Vaughn, que nem parecia comediante quando sutilmente expressava medo e estresse na feição do mafioso Frank Semyon. Na pele do traumatizado Ray Velcoro, Colin Farrell foi o grande destaque da temporada. Já Taylor Kitsch foi quem destoou no quarteto, talvez prejudicado pela inexpressividade do patrulheiro Paul Woodrugh.
Mas há um quinto “personagem” importantíssimo no seriado, aquele que permeia cada segundo da projeção: a cidade fictícia (gerenciada por Caspere), nas imediações de Los Angeles, uma espécie de vala comum para onde tudo que é ruim e que é rejeitado pelas demais cidades ao redor vai. Imigração ilegal, jogos de azar, dejetos tóxicos, prostituição. A cidade funciona como uma poderosa crítica sócio-política a várias cidades do mundo e particularmente ao emaranhado de sub-cidades que entremeiam o centro sul do estado da Califórnia, nos EUA. É absolutamente fascinante observar Pizzolatto colocar essa questão tão relevante dentro de uma estrutura narrativa dramática disfarçada de trama policial. Isso por si só já mereceria a atenção dos espectadores mais cínicos. Em outras palavras Vinci como seus pares na “vida real” existe para dar vazão ao progresso disfarçado das metrópoles a caminho de um futuro às custas de muita exploração e muita morte direta e/ou indiretamente.

Vale frisar, que o que impede a temporada de alçar vôo em sua primeira metade é o enorme foco no desenvolvimento de seus personagens, com monólogos filosóficos longos, e debates que correm atrás dos próprios rabos e não chegam a lugar nenhum. Todos com seus sérios traumas antigos, em sua maioria relacionados ao sexo. Velcoro assassinou o estuprador da sua mulher e potencial pai de seu filho e, a partir desse evento em seu passado longínquo, viu sua vida desandar. Bezzerides é uma mulher forte que se esconde atrás do sexo e de uma memória reprimida de infância. Wooddrugh luta contra quem ele é com todas as suas forças, jogando-se em um relacionamento que não quer de verdade e sofrendo demais com isso ao ponto de ser um suicida em potencial. E, finalmente, temos o gângster Frank Semyon, que deseja mais do que tudo ter um filho com sua mulher (Jordan, vivida pela bela e ruiva Kelly Reilly), mas não consegue.
Por mais que algumas das sub-tramas sejam interessantes e tragam consigo um tom fatalista, que porventura venha a unir tais personagens, ao mesmo tempo foi uma das principais críticas dos fãs a essa temporada.  A sensação que passa foi que Pizzolatto embaralhou as cartas um pouco e reestabeleceu a narrativa principal, da metade para o final dos seus oito episódios. Inserindo novas situações e arriscando novamente ao exigir sobremaneira da memória do espectador, com nomes e situações obscuros citados a todo momento. Quando digo obscuros, me refiro ao fato de já estarem lá, pois os mesmos foram mencionados antes no roteiro, mas quando reemergem, é tanto nome que parece novo, tantos detalhes que são trazidos à tona que é quase necessário começar a rabiscar um gráfico para não enlouquecer (não vou mentir que pensei em fazer isso).
A atmosfera desolada e dramática que permeou toda a temporada chegou ao ápice em um final realista e sangrento. Como adiantou o episódio, “Black Maps and Motel Rooms”, nenhuma boa ação foi recompensada e ninguém teve o benefício da sorte. Pois para o Showrunner ao invés de se preocupar em explicar quem é o assassino e sua motivação, para Pizzolatto o diferencial e mais importante foi relatar como tudo aconteceu. E apesar, das minhas comparações ao longo da crítica com a primeira temporada terem sido inevitáveis, a segunda temporada de True Detective merece ser valorizada, pois em uma época onde plot twists destroem boas histórias, vimos por meio desta não se abrir mão da surpresa mesmo em seu desfecho, dando dicas sobre seu final durante toda a trama. E, este de fato é um caso atípico de volta por cima, no formato de antologia nas séries de tv.


Nota: 7.8

Crítica Pequeno Principe

“O Pequeno Príncipe” está desde sempre no imaginário dos fãs de literatura. A emocionante obra conta a estória do pequeno príncipe, seu planeta, amizades e sua viagem pessoal e real. É um dos livros mais conhecidos e admirados mundialmente e, nesse ano de 2015, foi decido criar uma atualização da estória para um público mais infantil, com uma animação produzida na França.
 O longa conta a vida de uma garota que acabou de se mudar coma sua mãe, uma mulher controladora com a filha e que busca traçar totalmente o caminho dessa para aprovação numa conceituada escola. Entretanto, após a hélice do avião de seu vizinho quebrar uma parte da casa, ela acaba conhecendo o aviador. Logo se torna amiga de seu novo vizinho, o aviador, senhor que lhe conta a história do pequeno príncipe, vivendo num asteroide com sua rosa e que um dia encontra o aviador perdido no deserto do Saara.
 Achei que esse filme teria muitos pontos positivos comigo, mas infelizmente não foi o que aconteceu. A começar na parte em que vemos toda a narrativa do livro sendo contada, na qual é simplesmente perfeita. A animação em stop motion e a leveza dos personagens e dos diálogos encanta qualquer um. Eu, como fã do livro, fiquei extremamente emocionado em todos esses momentos que, infelizmente, são muito curtos para o tamanho dessa obra. Seguindo, com a ótima direção Mark Osborne (diretor de Kung Fu Panda). Seu olhar como diretor consegue dar um toque mais mágico no filme. Vi o longa dublado em português, no Brasil só vieram cópias assim, e não me desapontou. A dublagem está ótima e consegue dar um toque ótimo para toda a extensão da obra. Nesse ponto, apenas uma falha deve ser comentada que é na tradução dos objetos mostrados em tela. Das 1h40min passadas não vemos nada escrito em português e apenas em francês, algo que não é um problema, mas na última cena aparece o livro escrito em português. Para finalizar de pontos positivos, a belíssima fotografia deve ser destacada, principalmente na parte que é visto o real conto do livro, e a muito boa animação também.
 Pelo lado negativo, se pode começar com o roteiro. Além de alguns diálogos realmente ruins, esses em partes mais específicas do longa, o desenvolvimento de personagens não foi nada bom. Não é possível conseguir uma apatia com praticamente nenhum personagem durante toda a trama. O aviador, muito mais pela sua personalidade e não desenvolvimento, e o pequeno príncipe se salvam. A filha, protagonista da estória, me fez desgostar cada vez mais do que via em tela e sua mãe ainda mais. Seguindo, o filme tem dois atos bem ruins. O primeiro até se salva em muitos momentos, principalmente relacionado a parte da real estória da obra, mas os outros dois se perdem demais. No segundo, a repetição de muitas coisas torna simplesmente um filme repetitivo e o terceiro é péssimo, desde sua ideia original, diálogo, personagens e execução. Por fim, a duração do filme atrapalha e muito. Excessivamente grande e me peguei olhando pelo menos umas 5 vezes para o relógio.
 A finalização da película consegue até captar o público. Depois de 106 min, precisava-se de um final, no mínimo, descente, e isso, ao menos, é alcançado de uma forma bem boa. A grande questão é que parece não ser percebido a enorme quantidade de erros nessa atualização da obra. O objetivo do lucro parecia bem à frente de realizar um bom trabalho final para divertimento do público.
“O Pequeno Príncipe” não é nem de longe a obra que fãs do livro esperavam. Um filme com muitos problemas e alguns acertos, que até ajudaram a não ser um longa muito mais decepcionante. Essa obra busca um foco gigante na emoção do telespectador e creio que isso pode ajudar numa possível indicação ao Oscar de melhor animação no próximo ano, infelizmente. Parece que, mais uma vez, o ano segue e poucas animações ficarão lembradas na cabeça.

Nota: 5,2/10

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Dica do Ultraboy No. 3




Hey minn'a, então para essa semana volto com a dica do Ultraboy No. 3. Espero que semana que vem ainda se lembrem dela (risos).
Dessa vez trago um anime que assisti em seu lançamento em 2013 chamado Isshuukan Friends. Não sou nenhum amante de romance/drama/comédia, mas esse anime é de um nível de fofice incomparável. Pois, nada nele é exagerado, você acredita veemente nos objetivos de cada um dos personagens. Além do que muitos fatores me fizeram ter prazer de indicar essa obra. Um deles é o traço e a palheta de cores muito sensível, com o uso das cores claras para destoar um tom mais ameno, que ao mesmo tempo preserva o senso de direção que o roteiro vai tomar. O que torna tudo ainda mais agradável e divertido de acompanhar.

O enredo é de uma pureza sem igual, e trata tudo com muita simplicidade. Gosto das obras que são fiéis as propostas que apresentam. E com Isshuukan Friends não é diferente, a história gira em torno de Yuki, um garoto que quer se tornar amigo de sua colega de classe, Kaori. No entanto, ela rejeita sua amizade dizendo: “Mas… A minha memória sobre meus amigos desaparece após uma semana. ”. Mesmo assim, Yuki quer tornar-se seu amigo, e assim os dois se tornam amigos novamente conforme o passar das semanas.
De início ele não sabe do problema que ela tem, no qual perde toda a memória da semana já na semana seguinte. E mesmo assim ele continua a tentar ser amigo da Kaori, que obviamente era muito sozinha. Ou seja, ele realmente ama ela e vai descobrindo isso com o passar do tempo em que eles convivem juntos. Além da trama ser muito interessante, ainda devemos nos deparar com diversos conflitos pessoais e entre eles próprios.

No mais Isshuukan Friends convence, passa lições importantes como valorizar seus amigos e jamais abandonar aqueles que precisam de você, mas se recusam a pedir a sua ajuda. Me emocionei assistindo esse anime e recomendo ele a quem estiver à procura de um drama escolar suave e curto, com um o humor na dosagem certa. *-*

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

A Dama Dourada - Crítica


Por Ultraboy


Adaptado do romance “A Dama Dourada: A extraordinária história da obra-prima de Gustav Kilmt, Retrato de Adele Bloch-Bauer”, escrito pela jornalista Anne-Marie O’Connor. Traz o mais novo longa biográfico do diretor Simon Curtis, que já dirigiu ‘Sete Dias com Marylin’, sobre Marilyn Monroe.
Na trama a judia Maria Altmann (Helen Mirren), sessenta anos após fugir de Viena, durante a Segunda Guerra Mundial, começa sua jornada para recuperar os bens de sua família apreendidos pelos nazistas, entre eles a obra-prima do pintor Gustav Klimt “Retrato de Adele Bloch-Bauer”. Fazendo par com Ryan Reynolds, que faz o advogado inexperiente, mas intrépido Randy Schoenberg. O longa trata de nos direcionar numa batalha verbal que nos leva diretamente ao coração do governo austríaco, e também a Suprema Corte Americana, o que força Maria a enfrentar seus fantasmas do passado e encarar as difíceis revelações e inesperadas verdades ao longo do percurso.
Apesar da conexão entre a dupla protagonista se tornar cada vez mais forte, atores como Daniel Bühl também se destacam por não parecer forçado interpretando o jornalista austríaco investigativo que acaba por acompanhar o caso de Maria bem de perto. Ao mesmo tempo os flashbacks foram bem conduzidos, onde a princípio conta a relação de Maria com sua tia a própria Adele Bloch-Bauer (Antje Traue). No entanto, em determinado ponto do filme vemos Maria em seu auge é quando Tatiana Maslany desempenha o papel da personagem em sua juventudade. O que dizer se de passagem a atuação contou muito nesse ponto do longa, pois foi quando ela teve de mostrar sua maior coragem.

Uma questão negativa do filme é que ele não abre espaço para dualidade, enquanto a protagonista sofre, seu fiel advogado passa por tensões preocupantes por estar prestes a ter seu segundo filho e é aqui a atriz Katie Holmes, que faz a esposa de Randy deveria ter um destaque maior. O drama entre eles não dura dois minutos e a história prossegue sem dar chance de um desenvolvimento que poderia ter ainda mais carga emocional para o lado do advogado. Pois afinal por se apegar tanto ao caso que Randy passa a sofrer junto com Maria. Nada mais justo observar um pouco mais da realidade ao se debruçar em caso dito como um ‘tiro no escuro’, segundo Sherman (Charles Dance), o chefe de Randy.
A fotografia foi um fator fundamental na construção e apresentação do antes e depois na Aústria. Vale ressaltar que apesar da base da obra ser sobre uma obra de arte, em nenhum momento a direção estimula o lado artístico da questão. Mas, que por outro lado preenche aqui e alí com uma trilha sonora suavemente imersiva.

Ao contrário de filmes como Perfume de Mulher (1992), Conduzindo Miss Daisy (1989) que tratam do tema holocausto com uma certa dramaticidade merecida, em A Dama Dourada a forte carga dramática é calcada na delicadeza para se ver mergulhado nos sentimentos dos personagens diante das atrocidades da guerra. O tocante nesse tipo de filme é uma razão simples: trata-se de pessoas reais, sobre o mundo real. Não é um longa coberto de efeitos especiais ou explosões, a obra trata de fatos importantes, sobre tragédias, sobre coisas terríveis que de fato ocorreram e sobre pessoas maravilhosas que existiram. É importante que filmes como esse sejam assistidos. A mensagem que permanece para o público é “Lembre de nós”.

Nota: 8.9

As dark as the Night - Batman Arkham Knight Crítica



Salve, Salve galera do senta aí cast, aqui quem vos falar é o velho conhecido da área de games, o interplanetário, interdimensional, e louco de plantão no manicômio, Aziraphale, então depois de ir para K-Pax, ótima comida sério, tem uns doces maravilhosos, mas não gosto de doce então não comi nenhum, mas pelo que dizem é de lamber os beiços, então eu lá de boa, vendo os dois sóis de K-Pax numa agradável tarde a uns 70 graus negativos, numa praça adorável quando meu intercomunicador ou celular mesmo toca, era o nosso prezado membro do cast Ultraboy dizendo cara, você soube da última, lançou Arkham Knight aqui no Brasil, pode fazer a resenha do jogo para nossos fãs? Ao ouvir isso gritei Viva, salve o Batman...  E bem, eu fui preso, parece que em K-Pax não se pode falar Batman em voz alta, era um mercenário inescrupuloso, matou milhões séculos atrás por lá, daí ia ficar mil dias presos por lá, mas consegui fugir com minhas inúmeras habilidades, além do fato de ter pago para metade da prisão olhar para o outro lado no momento da minha brava fuga, tudo por Batman, nunca mais vou lá, sério nunca vão a um lugar sem que vocês tenham o direito de gritar Batman, bem alto na rua sem irem presos, mas enfim, depois de um tempinho preso, cheguei aqui, comprei o ps4, comprei Batman Arkham Knight, e depois de uma dificuldade inicial com minha provedora de internet de pegar a psn, joguei o melhor jogo da nova geração até aqui, e essa será minha crítica dele, então SALVE O BATMAN.
Enfim, como já dito essa será a análise de Batman Arkham Knight, game da Rocksteady, distribuído pela Warner, encerrando a trilogia Arkham, como falar dela, tivemos primeiro o excepcional Batman Arkham Asylum, iniciando uma franquia arrebatadora de um estúdio desconhecido antes, o Asylum, introduz o jogador a todos os personagens e trama das histórias do Batman, com vilões clássicos, batalhas revolucionárias, e ótimas funções secundárias, um jogo que dava gosto jogar no ps3, com versões também para Xbox 360 e PC, nele, porém você jogava somente no asilo, não tardou para vir à continuação, Batman Arkham City, para as mesmas plataformas, com adição do WiiU, onde você podia jogar em toda uma parte da cidade, mapa maior, mais inimigos, mais funções, porém apesar de ser somente a área industrial de Gotham, (que havia se tornado uma prisão) você não tinha acesso a áreas populosas de Gotham, ou seja, você só encontrava vilões, desde párias risórios até gente barra pesada, como Bane, Mr Freeze, entre outros, por fim teve dois jogos que vale mencionar, mas foram produzidos por outra produtora e não a Rocksteady, são eles, Batman Arkham Origins, que conta o primeiro ano do Batman como vigilante que também foi laçado para ps3, Xbox 360, WiiU e PC e Batman Blackgate, que foi lançado para os portáteis Vita e 3ds, não joguei Blackgate, porém apesar de somente Asylum e City terem sido feitos pela Rocksteady criadora do Knight.
Toda a saga Batman foi incluída na história de Arkham Knight, para citar alguns vilões dos jogos anteriores temos Coringa obviamente, Arlequina, Bane, Killer Croc, Solomon Grundy, Rã’s Al Ghul, Thalia Al Ghul, Mulher-Gato, Pinguim, Duas Caras, Hera Venenosa, Senhor Frio, Mascara Negra, Pistoleiro, Zsazs, Cara de Barro, Chapeleiro, Espantalho, para citar os mais importantes, além de claro o Charada que tem um papel importante com diversos enigmas pelo jogo e desafio a parte, enfim todo mundo Batman faz parte de Arkham Knight de uma forma ou outra, então o ideal seria jogar pelo menos os jogos para ps3 antes de começar o novo para ps4, dois excepcionais, Arkham Asylum e Arkham City e um pouco abaixo mais ainda muito bom, Arkham Origins.
Vamos aos fatos, no Brasil o jogo vem com cinco DLC’s, são elas Missões Pesadelo com o Espantalho, Missão Arlequina, Missão Red Hood, Skins, e um protótipo do Batmóvel. Por que sim em Batman Arkham Knight você pode dirigir o batmóvel, algo inédito na série, e ficou demais, você tem um tanque, mas um tanque muito, muito rápido que realmente destrói o que tiver na frente, sejam carros, muros, pilastras, sério não sei como prédios não caíram depois que dei uma passada por lá, enfim dirigir é muito bom, ainda mais por que nesse jogo, você tem Gotham inteira para percorrer, nada de parte da cidade, muros invisíveis ou algo impedindo você de ir a certa área, nesse jogo Gotham é sua.
Já falei que dirigir o batmóvel é demais?? Mas eles foram tão meticulosos, que voar com a capa, é lindo de se ver, o jogo ocorre na chuva, e ver os pingos dela na capa, é tão animal que você não sabe se quer voar ou andar de carro, mas normalmente vai de carro, por que é o batmóvel né. Enfim, não vou me ater à história, por que quando o jogo saiu, eu não quis saber de nada até jogar então não vou estragar nada para vocês, o jogo começa pouco depois dos acontecimentos de Arkham City, onde após um incidente com o Espantalho você tem uma cidade sem civis, só policiais, vilões, párias, e claro você o Batman, em uma noite muito, muito longa, alguns vilões retornam das sagas anteriores, porém todos tem menções no decorrer do jogo, mesmo sem propriamente aparecer, os gráficos estão fenomenais, jogabilidade fantástica, a história faz você querer virar um recluso que não sai do quarto até terminar tudo, vida social para que né, afinal você pode ser o Batman.

O jogo é repleto de easter-eggs que são divertidos de descobrir, referencias a outros personagens do universo DC, fora do mundo do Batman, estão lá, porém nenhum aparece. Mas muitas referencias, o Charada está de volta, com missões mais demoradas que propriamente difíceis, mas são um desafio a parte para completar cem por cento do jogo. Se vocês me perguntam, vale a pena, ficar horas, dias resolvendo os mais de duzentos enigmas do Charada só para dizer fiz tudo? Sim vale, quando você faz tudo você libera um movie extra que vale muito a pena ser visto. Não vou dar dicas de vilões que você enfrenta, nem nada, mas estão lá diversos vilões do cânone top do submundo de Gotham, ninguém vai dizer, poxa jogo sem vilões, apesar de não terem todos da franquia tem vilão para todos os gostos, é extremamente divertido fazer as missões, você não enjoa nunca de fazer isso ou aquilo, mesmo tendo repetições um pouco exageradas de certas missões como acabar com torres inimigas, bases, ou resgatar bombeiros em perigo. Mesmo sendo repetitivo você quer fazer, na verdade, você faria de tudo para prolongar o jogo, para ele não acabar, mas você vai zerar ele rápido, não tem jeito.
Vamos aos pontos negativos, afinal nada é perfeito, o jogo simplesmente não tem batalha de chefe, tirando duas ou três raras exceções, a maioria são basicamente automáticas, perseguir o inimigo, chegar perto e agarrá-lo, repetir algumas vezes ao longo da campanha e você terá o derrotado, ou será uma batalha com o batmóvel, lógico que é divertido lutar com o carro, mas você joga com um mestre em artes marciais, senti falta de uma luta impactante, daquelas dos jogos anteriores. Outro fato, que o que parecia ser divertido, descobrir quem é o Arkham Knight, eu não li nada, nem vi nada, mas bastou ele aparecer pela primeira vez na tela quando joguei para matar a charada, quem é fã de Batman mata nesse momento, quem não tem tanto conhecimento do mundo do Batman, pode demorar um pouco mais ou ficar em dúvida, mas sua identidade é bem fácil de descobrir antes dele sequer dizer mais do que três falas.
Mas tirando esse ponto, na real nem achei tão severo assim, por que me diverti pacas com todo o resto, que você até nota, mas nem liga por esse pequeno detalhe, acreditem, quando jogarem vão concordar.
Para terminar o texto mais longo que já fiz quase uma bíblia ou livro do Martin, vou falar rapidamente das DLCs Missões Pesadelo com o Espantalho, vem com o jogo e são basicamente três missões no batmóvel que rendem um único troféu ao concluir, missão arlequina, uma missão controlando a própria, bem curta, dá para realizá-la em 20 minutos, porém bem divertida, rende também um troféu ao concluir, missão red hood, missão com o capuz vermelho, curta também, mas divertida, rende um troféu, protótipo do batmóvel, apenas uma versão do batmóvel com ligeira diferença de cor, na real como se fosse sem pintura, skins para o Batman do Batman da década de 60 da série de TV e do Batman do ano 3000. Todas vêm com a versão nacional, joguei em inglês, por hábito, porém as dublagens na versão em português estão boas, mas não tem como mudar a língua pelo jogo, para escolher o inglês ou português tem de mudar no sistema do ps4.
Por fim, fã que sou comprei a season pass do Batman, e ganhei além de skins, um outro dlc, jogável, com a batgirl, que se passa antes dos eventos de Arkham Asylum, essa um pouco mais longa, com mais troféus, mas nada que em duas horas ou menos não esteja cem por cento completo. Viram mais, mas isso é matéria para o futuro.

Agora finalmente posso voltar. Opa e-mail... Oh-ho parece que estou sendo procurado por K-paxianos oferecerão um milhão de rirares pela minha cabeça, então se perguntarem se conhecem Aziraphale, por favor, digam que não, senão vocês não terão mais minhas criticas, e o pior não terei como jogar mais, aaaah como gamer, não me delatem, vocês nem terão como gastar a grana, não é como se tivesse casa de cambio interestelar a cada esquina ainda né, tipo ninguém do espaço tem dinheiro humano, ele não vale quase nada lá fora. Comam bastante, peçam uma pizza de calabresa com cebola, comprem uma big coke, e joguem Batman, só saiam do quarto quando fizerem cem por cento, banho, vida social para que né?? Só não me chamem para o seu quarto até tomarem banho e limparem o quarto de boa, RS até see ya e senta aí que lá vem mais e mais histórias.

Nota: 10

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Podcast #13 BIG Cast Temporada De Inverno De Animes



Cá estamos para o primeiro Podcast com TOP 5 da temporada de Inverno dos animes de 2015.
Comentamos por que determinados animes devem ser assistidos. E quais dessa temporada na nossa opinião foram os melhores em roteiro, direção, animação, traço e desenvolvimento de personagem.

OBS: No início fazemos o TOP 5 das cinco melhores aberturas da temporada. E ao final do cast os cinco melhores encerramentos.

TOP 5

1º Death Parade
2º Ansatsu Kyoushitsu (Assassination Classroom)
3º Junketsu No Maria
4º Yoru No Yatterman
5º Shinmai Maou No Testament


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sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Minicast #9 Anime Arslan Senki EPs 16 e 17


Numa sequência de um dos melhores episódios de Arslan Senki até agora. Temos o desenvolvimento dos personagens secundários, momentos cruciais para o destino do príncipe A LA Game Of Thrones.

Dê play para um universo épico!!

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quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Quarteto Fantástico 2015 - Crítica



Mais uma peripécia da Fox nos cinemas. Em mais uma tentativa fracassada de redirecionar um dos grupos mais icônicos do universo Marvel. O trailer de fato, passou uma boa impressão, mas infelizmente foi daqueles momentos em que o trailer é melhor que o filme como um todo.
Uma infelicidade foi esse reboot, pois claramente os roteiristas tentaram ir por uma via interessante, que é trabalhar com outra dimensão (dimensão negativa), que dizer se de passagem é um dos elementos mais intrigantes das histórias do Quarteto. Entretanto, o que ocorre, é uma inversão do que deve se focar. E a direção fracassa miseravelmente, em literalmente tudo, após 40 minutos de filme. O desenvolvimento de personagem se torna algo completamente irrelevante, sem força para nos importarmos com ninguém na trama.
O longa que bebe da fonte do universo Ultimate, nos apresenta um Reed Richards (Miles Teller) jovem que sonha em ser o primeiro homem a desenvolver o teletransporte, algo que por sinal consegue realizar ainda em sua infância. Doutor Franklin Storm (Reg E. Cathey) descobre a genialidade do rapaz e o contrata para trabalhar no edifício Baxter, onde inúmeros cientistas, com o apoio governamental, buscam desvendar os segredos da viagem tridimensional. O experimento ganha vida, mas algo não planejado acaba acontecendo, levando Reed, Sue Storm (Kate Mara), Johnny Storm (Michael B. Jordan) e Ben Grimm (Jamie Bell) adquirirem poderes especiais, que acabam por chamar a atenção do governo.
Apesar de contar com uma boa introdução, ao explorar a infância do futuro Sr. Fantástico, o longa acaba se perdendo completamente em uma infindável história de origem, ao gastar 90% de seu tempo de projeção para criar cada aspecto do grupo. Evidentemente o roteiro de Simon Kinberg, Jeremy Slater e Josh Trank buscava nos apresentar um filme de heróis diferente, algo que soasse mais como uma ficção científica. Porém, apenas arranha a superfície. Por incontáveis vezes podemos perceber diálogos que buscam expicar o que ocorre. Algo que acaba prejudicando não só a credibilidade da obra, como seu ritmo, ao passo que precisamos parar para ouvir explicações tão desnecessárias que já esquecemos de tudo cinco minutos depois.
O mais triste desse novo reboot foi a longa introdução e o quão raso seus personagens principais são desenvolvidos. Isso vale para Victor Von Doom (Toby Kebbell), que não passa de mais um jovem irritado com a raça humana pela forma como ela trata o planeta, mais um vilão que segue o estereótipo utilizado em Vingadores: Era de Ultron. A longa introdução nos dá a ideia de que poderíamos esperar algo bom quando chegasse o clímax, mas nem clímax o filme apresenta. Pois quando chega na hora da ação, de por em prática todo o experimento enfatizado na intro, a execução disso na prática foi totalmente decepcionante. Até na hora de explorar os poderes a direção peca, por forçar em certas cenas. Especialmente, no que diz respeito ao Coisa. O sofrimento do grupo ao ganhar os poderes, pode-se dizer que foi pontual e explorado de forma aceitável.
A elasticidade de Richards ou mesmo os golpes do Coisa, nenhum movimento passa qualquer credibilidade, resultando em efeitos especiais mal elaborados em conjunto de uma decupagem risível. Escolhas que deveriam ser óbvias dentro do filme jamais são utilizadas e a sensação que passa é que tudo busca esconder os defeitos visuais da obra. Por exemplo, em nenhum ponto vemos, dentro do mesmo plano, o Quarteto em ação, há uma preferência por quadros mais curtos e individuais, que no fim, fragmentam as sequências, tirando qualquer unidade factual, fazendo parecer como se os heróis sequer estivessem juntos no mesmo local.


De jovem revoltado a destruidor do planeta, mais um vez a origem do Doutor Destino jogada no lixo. Vale lembrar a força do personagem nos quadrinhos. Uma pena perceber que ainda não conseguiram criar uma versão ideal, saudável de assistir no audiovisual. Nessa nova versão o vilão pareceu mais uma livre adaptação do Doutor Manhattan, com poderes simplesmente absurdos que, em momento algum, são utilizados em todo seu potencial contra os heróis. Doom é provavelmente o personagem mais mal aproveitado da obra e tem sua forma vilanesca reduzida a um breve cameo, que ocupa no máximo dez minutos em tela. Onde o problema causado pelo mesmo é resolvido em um piscar de olhos, não obstante, apressadamente.
Uma coisa deve ficar clara, o longa carece de um visual próprio dentro do filme inteiro. Há uma ênfase enorme em tons mais escuros, mas que tiram qualquer plasticidade do longa, trata-se, claramente, de uma abordagem mais scifi, mas que acaba por retirar todo o espetáculo esperado. Mesmo a zona negativa carece de um trabalho de cores mais criativo ou até mesmo de um design mais deslumbrante, que efetivamente diferencie o local de um deserto rochoso qualquer.
A nova releitura fracassa novamente, foi uma tentativa com uma abordagem que tinha uma boa ideia ao trabalhar a zona negativa, mas que faltou uma direção de ação decente, um investimento maior na equipe de efeitos e design. Josh Trank pecou ao tentar misturar sci-fi com filme de super-herói e acaba não conseguindo realizar nenhum dos dois, nos entregando uma obra totalmente descartável. Uma coisa é certa, o novo Quarteto Fantástico será fantástico o bastante para fugir de nossas memórias em questão de dias. O que para um filme de super heróis que sequer diverte.

Nota: 4.2
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