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E se você descobrisse que a morte é uma habilidade?

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CRÍTICA AO FILME: PERDIDO EM MARTE

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Gostosura ou travessura? Essa semana trazemos nada mais nada menos que calafrios de te tremer a espinha. Que tal dar uma olhada em nossas travessuras diárias? Clica vai!

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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Crítica - One Punch Man


Em uma temporada de Outono bem tímida sobre seus lançamentos no Japão, surgiu One Punch Man como o HYPE da temporada e no fim acabou fazendo jus a sua fandom, do mangá para o anime. A história do personagem Saitama cativou os fãs, trazendo importantes lições como: mudança comportamental, não desistir daquilo que acredita e principalmente fazer aquilo que gosta e se esforçar sempre.
Bem a PLOT desse anime é bem simples, vemos o dia-a-dia de um herói normal que está infeliz por ser forte demais para derrotar todos os seus oponentes com apenas um soco, já que isso não lhe traz mais a sensação de adrenalina ao enfrentar um inimigo poderoso. A obra é originalmente um mangá da Shueisha feito pelo grande Murata-sensei, autor de Eyeshield 21. Entretanto, existe o fato de que OnePunch é um mangá criado por um random qualquer, com o pseudônimo de One, e publicado de forma independente na Internet. O autor segue fazendo o mangá sozinho e postando na Net, enquanto uma nova versão dele é redesenhada pelo Murata e publicada pela Shueisha, mas também com os roteiros do One.
O anime se constitui como paródia e se estabelece bem em seus episódios, confesso que até o capítulo quatro me perguntava se estava assistindo mesmo apenas casos da semana e se de fato essa era mesmo a proposta. Até que fica perceptível o quão o anime não esconde ser uma paródia, e assume isso de forma magnífica. Pois se tem algo no qual One Punch Man é bom é passar carisma de seus personagens. E a todo momento referenciar de alguma forma a cultura japonesa e seu cotidiano. Com diversos clichês do gênero Shounen, sendo uma obra voltada para comédia nonsense.
Sobre a parte técnica, a animação mostrou-se bem fluída, bem adaptada do mangá, ao trazer uma abertura empolgante pela JAM Project (Bakuman, Yu Gi Oh! Duel Monsters GX, Uchuu Senkan Yamato 2199). E o encerramento pela bela voz de Hiroko Moriguchi (Mobile Suit Gundam F91), que traz uma paz interior após a correria do episódio. A voz de Saitama fica a cargo de Makoto FURUKAWA (Gaist Crusher, Aldnoah Zero, Golden Time) ele não é muito conhecido e pega seu terceiro papel como protagonista. Mas por outro lado a voz imponente de Genos fica com Kaito ISHIKAWA (Gangsta, World Trigger, Owari No Seraph, Terraformars, Zankyou no Terror). Destaque para a heroína invejosa Tatsumaki-chan na voz da atriz, cantora e dubladora Aoi YŪKI (Tokyo Ghoul, Dog Days, Nanatsu No Tanzai, Sword Art Online, Soul Eater Not).
O estúdio MadHouse comanda a produção, o que é de esperar de uma animação tão bem executada. Vale lembrar que quase todos da equipe desse estúdio são basicamente freelancers, não são de um estúdio fixo. O diretor foi um dos principais de Space Dandy e conhece inúmeros animadores de grande qualidade. Isso é algo muito bom, pois garante uma animação à altura das cenas de ação e lutas que temos no mangá.
No que diz respeito a direção temos Shingo Natsume-san conhecido por dirigir a lenda viva que é o anime Doraemon. Ele esteve à frente de dois filmes dessa obra. Além de ter sido o diretor de Fullmetal Alchemist: Brotherhood. Natsume-san conduziu com firmeza os 12 episódios trazendo dinâmica as lutas, as alongando tornando-as vitais para o desenvolvimento. Sua linha de construção dos capítulos se comportou de modo bem simples e incisiva. Em apenas 5 episódios é nítida a forma como Shingo opta por construir os episódios. No roteiro temos o não tão conhecido Tomohiro Suzuki em seu segundo trabalho como roteiro completo de uma obra para adaptação. Sendo seu anterior o filme Saint Seiya: Legend of Sanctuary.
Comédia nonsense em sua essência One Punch Man não tem medo de se assumir como paródia o que funcionou para adaptação. Hoje a obra já conquista milhares de fãs ao redor do mundo. E com produção do mangá do mesmo no Brasil pela Panini. Sem dúvida o anime foi um dos que vieram para ficar.


Nota: 9,0

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

TOP 30 Mangás mais vendidos de 2015

Com 2015 quase no fim e com isso a Oricon divulga os mangás mais vendidos referentes a esse ano de 2015. A primeira colocação não é nenhuma surpresa, já que esta obra sempre está quebrando recordes, e o mais engraçado, quebrando os próprios recordes. As vendas contabilizadas correspondem de 17 de Novembro de 2014 até 22 de Novembro de 2015. Vamos a eles:

1. One Piece – 14,102,521 de cópias vendidas



2. Nanatsu no Taizai (The Seven Deadly Sins) – 10,304,112 de cópias vendidas



3. Shingeki no Kyojin (Attack on Titan) – 8,778,048 de cópias vendidas



4. Ansatsu Kyoushitsu (Assassination Classroom) – 8,605,861 de cópias vendidas



5. Kingdom – 8,569,215 de cópias vendidas



6. Haikyuu!! – 6,531,508 de cópias vendidas



7. Shokugeki no Souma – 4,321,830 de cópias vendidas


8. Terra Formars – 4,188,158 de cópias vendidas


9. Prison School – 4,058,119 de cópias vendidas



10. Tokyo Ghoul:re – 3,758,541 de cópias vendidas


11. One-Punch Man – 3,689,013 de cópias vendidas


12. Ao Haru no Ride (Blue Spring Ride) – 3,638,637 de cópias vendidas


13. Tokyo Ghoul – 3,576,177 de cópias vendidas


14. Naruto – 3,498,177 de cópias vendidas


15. Fairy Tail – 3,472,121 de cópias vendidas


16. Yowamushi Pedal – 3,355,844 de cópias vendidas


17. Nisekoi – 3,199,971 de cópias vendidas



18. Ace of Diamond – 2,940,024 de cópias vendidas



19. Seraph of the End: Vampire Reign – 2,850,718 de cópias vendidas



20. Magi – 2,820,526 de cópias vendidas


21. Bleach – 2,818,926 de cópias vendidas


22. World Trigger – 2,735,269 de cópias vendidas



23. Gintama – 2,642,690 de cópias vendidas



24. Orange – 2,321,095 de cópias vendidas





25. Detective Conan – 2,308,421 de cópias vendidas



26. My Love Story!! – 2,304,674 de cópias vendidas



27. My Hero Academia– 2,190,845 de cópias vendidas


28. Hoozuki no Reitetsu – 2,148,504 de cópias vendidas


29. March comes in like a lion – 1,979,421 de cópias vendidas


30. Kuroshitsuji (Black Butler) – 1,957,229 de cópias vendidas



É interessante observar que no Japão, assim como nos EUA, existe o valor da quantidade de vendas divulgados e em sua forma oficial. Enquanto aqui no Brasil, não existe tal divulgação sobre as vendas.

domingo, 22 de novembro de 2015

Digimon Adventure Tri (Reunião 1-4) – Crítica


Os digimons e seus digiescolhidos estão de volta para mais uma aventura, e elevar nossa nostalgia ao delírio. Apesar de muito ter circulado dentre os fãs por toda a internet que Adventure Tri não iria acontecer, a TOEI negou tudo e seguiu com a produção. E ao invés do imaginado retorno em uma temporada regular, optou-se pelo estilo OVA, onde se trabalha mais o conceito de desenvolvimento de personagem e o drama é instalado de forma mais simplificada.
Após seis anos os digiescolhidos: Taichi, Yamato, Sora, Koshiro, Kari, Mimi, Joe e T.K seguem com suas vidas no ensino médio. Todos não parecem ter mudado em nada, mas Taichi começa a demonstrar traços de indecisão sobre lutar ao lado dos digimons, depois que Kuwagamon aparece no mundo humano através de uma distorção no espaço virtual, que passa a conectar o digimundo ao nosso mundo.
A nostalgia invade nosso olhar ao subir a trilha sonora na hora da ação, principalmente pela aclamada Brave Heart, canção tema da digitransformação. Nesse quisito Adventure Tri conta com tons levemente remixados em um ou outro detalhe mínimo de sua trilha, sem tirar o brilho da musicalidade original. Em questão musical os produtores devem ter se inspirado no crescimento dos digiescolhidos e aos poucos irão implementando novos toques nas trilhas sonoras, conforme a trama avança.
 O gráfico faz ressalvas nas cores dos digimons que estão mais em evidência, tornando-os ainda mais especiais em relação aos demais personagens. Quanto o novo formato na digitransformação, possui um plano de fundo que procura evidenciar os brasões de alguma forma, isso foi uma boa sacada, mas a base de transformação quando se digitaliza em células para simbolizar o que seria uma digitama (ovo Digimon), foi uns dois poucos pontos negativos, porém um mero detalhe, que não chega afetar em nada no produto final do conjunto da obra.
Alphamon aparentemente será a nova ameaça que os digiescolhidos e seus digimons terão de enfrentar pela frente. Um Digimon capaz de infectar outros digimons e os fazendo ficar enfurecidos. O roteiro fez um excelente trabalho com a direção deste primeiro OVA dividido em 4 partes. A sutileza em demonstrar o mistério, o romance, a ameaça traz muito do trabalho de direção trabalhado no anime.

Diferentemente do anime, o especial junta elementos utilizados em Digimon Adventure Two e Digimon Tamers para influenciar nossos heróis a agir contra o inimigo, e avisá-los sobre a eminente ameaça. Como pôr alguns dos adultos próximos aos jovens como infiltrados, que respondem a alguém maior, que segue um mistério, e vem recebendo informações sobre o mundo digital e a existência dos digiescolhidos através de Gemnai (o ancião/mentor que antes salvaguardou as crianças tanto no mundo digital tanto humano). Além de inovar usando da inteligência de Koshiro para criar um cyberespaço para manter seus digimons seguros, tecnologia essa que lembra muito da que o mesmo implementou em Digimon Adventure Two ao teleportar humanos e digimons através de uma tela de computador. Mas que passa a fazer o teleporte por qualquer televisor que tenha uma certa conversão de dados ligada a ela.
A animação e os efeitos ficaram a desejar, não obstante eles melhoraram o tratamento da cores e brilhos não tiveram o mesmo cuidado que possuíam ao trabalharam em cima dos efeitos e nos movimentos rápidos de seus personagens. Ao assistir é perceptível que em determinados momentos da ação a animação não segue o ritmo dos cortes e destoa em efeitos baratos. Outro detalhe vai por terem optado não por mais a voz dos digimons dizendo o nome dos golpes ao deferi-los, algo que pelo menos senti falta. (Mas esse último não influi no conteúdo, apenas ponto vista).
Muitos mistérios foram levantados e deixados no ar nesse primeiro momento, como quem é o cabeça da organização que cuida de atividades envolvendo o digimundo e o mundo humano. O digimundo será tema dos próximos capítulos, muito provavelmente, sendo citado mais de uma vez e uma dessas alegando que eles precisarão voltar para lá se quiserem resolver os problemas.
Aos que acharam que Digimon Adventures Tri seria apenas um spin off do anime, enganou-se, pois este veio para não somente mostrar uma continuação, mas para traçar uma linha tênue entre os acontecimentos da primeira e segunda temporada do anime que se conectam, que acredito que aqui será abordada essa conexão em algum momento.
Digimon Adventure Tri veio para apaziguar os corações inquietos sobre a volta da franquia Digimon. Vale ressaltar que a TOEI acertou a mão na continuação, que veio repleta de nostalgia, mistérios A La Digimon, amadurecimentos de seus personagens, afinal passaram-se seis anos. Soube trabalhar o romance entre seus personagens sem exageros. Dispondo-se a produzir conteúdo e histórias ainda mais amplas e complexas, pois essa fase da adolescência na qual eles se encontram oferece essa opção.


Digimon Adventures Tri obterá seis OVAs, cada um deles divididos em quatro episódios com exibição pelo streaming Crunchyroll. O segundo OVA já está com previsão de lançamento para a Temporada de Primavera 2016 no Japão, ou seja, em março teremos o segundo OVA com mais quatro capítulos fresquinhos. É agora que a aventura se digitransforma!!!


Nota: 8.0

sábado, 3 de outubro de 2015

Crítica – Sore Ga Seiyuu!


A realidade da indústria de dublagem no Japão é um ponto pouco abordado em animes, foi pensando nisso que Kenjirou Hata e Masumi Asano desenvolveram essa adaptação. Com um toque de comédia aqui e alí adentramos no mundo, onde a inexperiente, tímida, mas determinada Ichinose Futaba tem que decidir se quer mesmo ou não seguir a carreira de dubladora.
Sore Ga Seiyuu! Possui uma plot simples e clara, que condiz com a realidade que o anime quer tratar. Nesse contexto Futaba topa com várias vozes conhecidas nos animes, de fato. Como a famosa Nozawa Masako, dubladora original de Son Goku de Dragon Ball. Afinal o anime também serve para homenagear esse mercado tão competitivo na Terra do Sol Nascente. Seguindo essa lógica a história põe Moesake Ichigo e Kohana Rin como também aspirantes a Seiyuu para interagir, protagonizando com Futaba.
A grande sacada desse anime advém do proveito de situações simples, mas que realmente ocorrem, como o estresse do dia-a-dia num estúdio de dublagem, as oportunidades que surgem entre um trabalho e outro, que criam vertentes para alavancarem a carreira. Por mais que o anime pareça e tenha foco em Futaba em seu início, aos poucos ele vai dando margem para que Ichigo e Rin tenham suas narrativas agregadas ao processo final. A amizade entre as três é algo que não chega a ser forçado, por esse motivo quando elas começam de fato a interagir se começa a ter vontade de torcer pelo sucesso delas.
Diferentemente de animes como Shirobako, a obra original de Sore Ga Seiyuu! Traz o universo da dublagem, rádio e até de como começam as formações de grupos de dança do gênero Jpop. O visual não chega a ser atraente, mas compensa pelo character design de Masakatsu Sasaki (Fullmetal Alchemist). Sem mencionar no design da arte pela Yukie Inose (Accel World) que defende bem sua posição demonstrando com exatidão os rostos factuais dos dubladores que fizeram participações especiais.
O mais interessante está na trilha sonora cantada toda pela mesma banda que faz a abertura e o encerramento do anime. E a curiosidade está que o grupo Aice, que desempenha esse papel estava parado por pelo menos 8 anos, e retorna aos palcos. Vale lembrar que Asano é uma das criadoras do anime possibilitou esse retorno, pois também faz parte do grupo. O grupo é formado por dubladoras que também atuam como um grupo musical, reflexo que pode ser notado também no anime.


No mais Sore Ga Seiyuu! Trouxe com vigor uma história divertida com uma animação razoável, mas que chama atenção pelo roteiro de qualidade no que diz respeito ao realismo. Um character design que não falha e uma trilha sonora a refletir exatamente o efeito da obra. O anime tem um final satisfatório, entretanto, permanece a dúvida se terá uma continuação para o futuro das personagens ou se apenas o que foi abordado é o bastante.


Nota: 8.5

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Crítica – Akagami No Shirayuki-hime


Quando se fala em shoujos se pensa em algum drama escolar ou se tratando de príncipes e princesas é algo ainda mais a se pensar na dama em perigo. Entretanto, a menina de cabelos ruivos chamada Shirayuki veio para mudar isso.
Desde Akatsuki No Yona não se vê um shoujo em que a protagonista tome as rédeas da plot com tanto fulgor a ponto de ser tão capaz como o típico protagonista. Pode se dizer que a talentosa Akao Deco (Arakawa Under the Bridge, Etotama e Noragami) roteirista de Akagami tenha se inspirado em Yona. Deixando isso de lado o anime retrata a vida de Shirayuki, uma garota de raros cabelos ruivos, de personalidade forte, que trabalha duro para se tornar uma herborista que todos reconheçam. Um dia ela é proposta a se casar com o príncipe egoísta de seu reinado, mas ao invés disso se depara com Zen, um príncipe do reino vizinho. Desde então seus caminhos se cruzam e Shirayuki passa viver no castelo de Zen como a herborista do reinado.
Por mais que a plot tenha seus clichês de todo e qualquer shoujo, é natural que observemos cenas embaraçosas, no entanto, a força com que Shirayuki lida com os desafios por ser constantemente perseguida (por mais que não pareça) por seus raros cabelos ruivos é de impressionar logo nos primeiros capítulos. A trama tem seus momentos lentos de um Slice of Life , mas a direção de Masahiro Andou (CANAAN, Zetsuen no Tempest) não deixou a desejar, mesmo sendo essa sua primeira experiência com shoujos ele soube conduzir as cenas, de modo suave e mostrando um pouco de ação quando necessário. Sinceramente falando, Masahiro até foi além nas cenas de ação, pois demorava a mostrar, mas quando o fazia chegou a se utilizar até de sangue. Algo que não se vê em shoujos, por essa razão os pontos pela direção devem ser elevados.
O famoso estúdio BONES ficou responsável pela produção, graças a isso o anime possui cenários belíssimos e animação de primeira. O estúdio que é conhecido por sucessos como No.6, Fullmetal Alchemist: Brotherhood,Darker Than Black, Kekkai Sensen, dentre outros. A dublagem de Shirayuki ficou por conta Saori Hayami, que ficou conhecida depois de dublar Miyuki Shiba de Mahouka Koukou No Rettousei. E a voz de Zen fica a disposição de Osaka Ryouta, mais conhecido por Staz, protagonista de Blood Lad.
Não menos importante o charater design de Kumiko Takahashi (Sakura Cardcaptor) é sempre bem-vindo a novas produções. Ela trabalha o traço de seus personagens de maneira suave e ao mesmo tempo detalhista. A trilha sonora é outro ponto importante, com destaque para ambas abertura e encerramento. Por mais que a abertura seja cantada pela cantora e dubladora Saori Hayami o encerramento pela banda Eyelis é ainda mais marcante, trazendo uma sonorização leve, porém com um tom romântico enfatizando bem o casal do anime.


Portanto, Akagami Shirayuki-hime pode parecer um perfeito conto da Disney sobre uma adaptação do que seria a branca de neve pelo título do anime em inglês Snow White with the Red Hair. Mas, acontece que o anime vai além da adaptação, sendo fiel ao mangá levando a obra a novos horizontes para uma segunda temporada. No fim das contas, o anime trabalhou bem o tempo dos personagens secundários em tela, e ainda avança sutilmente na história sem exageros e sem ousadia.


Nota: 9.5

Crítica - Ore Monogatari!!


O que é um protagonista ideal no gênero shoujo? Se direcionarmos essa pergunta pedindo uma descrição dele, a resposta mais comum pode ser “Um garoto lindo! / O príncipe da escola! / Com uma franja e o cabelo meio bagunçado! / Um cara que passe segurança e delicadeza! ”. E quantas vezes ‘shoujistas’ já não se apaixonaram por garotos assim? Mas vendo o pôster de ‘Ore Monogatari!!’, antes mesmo de começar a temporada de primavera, eu me fiz a pergunta: “Mas quem se apaixonaria pelo Takeo? ”.
‘Ore Monogatari!!’ conta a história de um estudante do ensino médio chamado Gouda Takeo, este tem uma aparência um tanto peculiar, algo que se assemelha a um ogro (como é descrito no próprio mangá/anime). Takeo é um cara super gente boa, muito preocupado com os colegas e sempre atento a ajudar qualquer pessoa. Apesar de sua personalidade e bom caráter, Takeo acabava nunca conseguindo se aproximar das garotas pela sua aparência; as meninas por quem ele se interessava sempre acabavam se apaixonando pelo seu melhor amigo desde a infância, o Sunakawa Makoto (ou só Suna mesmo). As coisas começam a mudar para Takeo quando, ainda no primeiro episódio, ele ajuda uma garota no metrô a se livrar de um tarado. Ele se encanta imediatamente pela garota e vice-versa, ela se chama Yamato Rinko e começa a se aproximar de Takeo e Suna. Depois de alguma confusão (e uma grande ajuda do Suna) Takeo e Yamato começam a namorar e várias coisas acontecem.
O anime se origina do mangá de mesmo nome, escrito por Kawahara Kazune e desenhado por Aruko, tendo como responsável pela adaptação de roteiro e composição de série a Takahashi Natsuko (Baby Steps, Bleach, Ao no Exorcist, Fullmetal Alchemist e outros). Até onde li do mangá, até o capítulo 16 no caso, ela buscou ser fiel ao roteiro original. Isso foi excelente para o anime, aliás acho que se a forma como as coisas foram acontecendo no mangá fosse muito alterada, a história e as personagens não teriam a mesma essência. Uma coisa que foi muito bem trabalhada nele foi nos mostrar os acontecimentos pela perspectiva do Takeo, episódios com um ritmo moderado e humor destacado pelo lado mais “bronco” do protagonista. ‘Ore Monogatari!!’ tem momentos tanto hilários (daqueles que deixam a barriga doendo) quanto emocionantes, e sempre nos dando alguma lição de vida a partir de pequenas coisas. A mesclagem entre o roteiro da Takahashi-san e a direção do Asaka Morio (Aoi Bunkagaku Series, Sakura Card Captors, Chobits, Kobato, NANA e outros) foi simplesmente fenomenal.
Mesmo com tudo citado acima, eu ainda pude ler algumas críticas em que as pessoas disseram não gostar muito do design do Takeo. Até comentei em podcasts sobre pessoas que simplesmente não tiveram a mínima vontade de assisti-lo pelo protagonista “ser feio”. Nisso, voltamos para a minha primeira indagação com o anime, “Mas quem se apaixonaria pelo Takeo? ”. Nesta parte, em específico, devo dizer que toda a equipe de animação MADHOUSE - que tem excelentes trabalhos com toda a franquia Diamond no Ace, Aoi Bungaku Series, BECK: Mongolian Chop Squad, Black Lagoon, Blade, Btooom!, toda a franquia de Sakura Card Captors, Chobits, Death Note, Death Parade, Hajime no Ippo, High School of the Dead, Hunter × Hunter, Ichigo 100%, Kobato, Monster, Ore Monogatari!!, NANA, No Game No Life, Overlord, Paradise Kiss, Kiseijuu/ Parasyte, Rainbow, Trigun – está de parabéns. A direção de arte está de parabéns não por ter feito um trabalho extremamente elaborado e difícil, o que realmente não é o caso de ‘Ore Monogatari!!’ ele é bem simples, mas sim por ter conseguido trazer pro anime a mesma intenção de seus criadores originais; o incomodo inicial da figura protagonista que não precisou de um exterior belo para ser carismático e nos fazer torcer por ele ou tê-lo como amigo. Então, respondendo a minha própria pergunta, quem assiste este anime de mente e coração aberto se apaixona pelo Takeo. A visão que temos sobre ele e sobre a própria Yamato que a princípio seria “uma louca, como assim ela gosta dele?” se transforma em admiração. Esse é o grande trunfo da arte deste anime.

A produção sonora e musical também foi fundamental para o sucesso da produção. O dublador do Takeo, Takuya Eguchi (Banri Watanuki – Inu x Boku SS, Asemu Asano - Kidou Senshi Gundam AGE: Memory of Eden, Hachiman Hikigaya – Oregairu e outros) mostrou um ótimo trabalho, a voz forte em todas as vezes que ele falava “SUKI DA!” foi uma elemento marcante nos momentos de interação do Takeo com a Yamato. Os atores que interpretaram o Suna, Nobunaga Shimazaki (Shidou Itsuka – Date A Live, Haruka Nanase – Free!, Tatsumi – Orenchi no Furo Jijou e outros), e a Yamato, Megumi Han (Gon Freecss – Hunter x Hunter, Five – Zankyou no Terror, Jeanne d’Arc - Shingeki no Bahamut: Genesis e outros), também realizaram um excelente trabalho fazendo jus ao seus currículos. As músicas de abertura e encerramento, Marakei Answer – Trustrick e Shiwase no Arika – Local Connect, tinha a cara do anime. O primeiro é uma melodia divertida e empolgante, as cenas intercaladas com doces e alguns cenários engraçados do Takeo fazendo caras e bocas, fazendo bastante referência a comédia do anime. A segunda tem um ritmo mais calmo e uma melodia intensa, depois de ver um episódio a sensação ouvindo o encerramento é calorosa, referenciando bastante o romance da história.

De tudo o que ‘Ore Monogatari!!’ mostra, acredito a maior lição seja “A beleza atrai os olhos, mas a personalidade cativa o coração”. É um anime divertido, cativante e empolgante; definitivamente um dos meus favoritos neste ano. O anime acabou, mas, como o mangá ainda está sendo lançado, as expectativas para uma segunda temporada não são nulas. E se houver mesmo uma continuação, assistirei com grande felicidade.

Nota: 10

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Crítica – Ranpo Kitan



Mistérios sempre foram muito bem aceitos, independente da sua forma de veiculação. Os livros de Arthur Conan Doyle, os filmes de Hitchcock e Ridley Scott, as peças de Jean Genet e muitos autores que fazem e fizeram sucesso no meio do suspense e do mistério.
Um desses autores é Edogawa Rampo (japonês, já falecido) que inspirou diversas pessoas com suas histórias a ponto de não ser incomum surgirem animações em sua homenagem; como por exemplo Genji Monogatari Sennenki e Un-Go, adaptações de suas obras literárias mais consagradas. Inclusive a CLAMP, em seu mangá xXxHolic, cita o autor no momento em que a personagem Yuuko traz a borboleta como seu símbolo e a frase "O mundo dos vivos é um sonho. O sonho noturno é a realidade" do livro Os sonhos da borboleta.
O anime Ranpo Kintan é uma homenagem aos 50 anos de falecimento do Edogawa; é também uma união da vida de Edogawa e de suas histórias, nas quais alguns dos casos tem relação com a ilha Mie (local de nascimento do autor), seu amor pelas borboletas e seu fetiche pelo ero-grotesco. Todos esses detalhes são evidenciados em personagens minuciosamente caracterizados e criados com base no estudo de suas obras. Ranpo Kintan traz, de certa forma, uma história inédita sobre o mundo do autor, no qual o mundo acinzentado de Kobayashi começa a se tornar mais vivo quando um grande incidente o envolve logo no primeiro episódio.
Qualquer sinopse seria um grande spoiler sobre a real profundidade desse anime, mas o desenrolar da história não tem de fato a intenção de fazer sentindo ou parecer bonito. Edogawa era um amante do grotesco e do erótico e seu amor foi passado perfeitamente nessa animação, não era incomum a presença de um menino, Kobayashi, que utilizava a sua aparência afeminada para passar despercebido ou para seduzir pessoas próximas em seus livros; assim como a clara referência ao seu livro The Human Chair, logo no primeiro episódio do anime.
Ao mostrar que todo monstro é humano, Ranpo Kintan desconecta a ideia de que existem pessoas boas e ruins nesse mundo. Com uma forma diferente de ver o mundo, Kobayashi deverá mostrar que a vida é muito mais do que nascer, crescer e morrer.
O trabalho de Hikaru Sakurai e Makoto Ueza foi exepcional, pois a adaptação dos principais contos do Edogawa Rampo foi praticamente perfeita, apesar de umas pequenas distorções em algumas características físicas e na idade de alguns personagens, a premissa e a essência de cada um foi mantida. Esses dois escritores fizeram, provavelmente, um estudo bastante minucioso da bizarrice maravilhosa que é Edogawa.
Assim como o Satoki Lida, diretor de som, ao escolher a trilha sonora mais gostosa de se ouvir. Especialmente pela abertura Speed to Masatsu e o encerramento Mikazuki que são de arrepiar até o último fio de cabelo. Seiji Kishi, diretor geral, também teve uma grande representatividade nessa produção, afinal, sem ele, a união de cada detalhe não seria possível.

Infelizmente não é possível se compreender a história a fundo sem conhecer o autor a fundo, muitos telespectadores vão se sentir confusos e achar a história incompleta ou sem sentindo. Talvez esse seja um bom motivo para não se ver bons comentários sobre o anime. Vê-lo como apenas uma produção voltada para o entretenimento é uma visão errônea, esta é uma homenagem que pretende apresentar a cultura que o autor trouxe ao Japão Pós Segunda Guerra Mundial e este é o motivo pelo qual Ranpo Kintan é um anime que sempre estará no top de qualquer lista de indicação de animes sobre mistério.

Nota 9.1

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Crítica – Kyoukai No Rinne (Anime)


Por Yuuko

Shinigamis sempre foram motivo de diversão em diversos animes, desde Bleach até Death Note. Mas não é sempre que se pode acertar; Kyoukai no Rinne tem uma premissa interessante, mas seu desenvolvimento é lento e simplório. A animação conta a história de Mamiya Sakura, uma garota capaz de ver espíritos desde um incidente quando criança, e de seu colega de sala, um menino meio humano e meio shinigami, Rokudo Rinne.
A Arte e Animação foram bem feitas, apesar de seguir o estilo de anime do fim dos anos 90, nos quais as expressões e lutas são mais simplórias e o desenvolvimento das personagens lento. Não quer dizer que todo anime dos anos 90 sejam ruins, errado, a maior parte é sim muito bom, porém alguns autores, quando se mantêm presos em um estilo acabam não evoluindo sua arte ou as suas histórias.
Este é o caso de Kyoukai no Rinne, a autora na verdade involuiu na sua forma de contar história, apesar de sua credibilidade como autora de Inuyasha e outros sucessos, Kyoukai no Rinne foi seu maior fracasso. Sendo salvo por uma boa equipe de animação e uma trilha sonora divertida (especialmente a segunda abertura da série, Ura no Ura (裏の裏) da Banda Passepied).
Talvez esta não seja a crítica mais completa, mas o asco que esta animação causou não pode ser descrito tão facilmente. A comparação com os trabalhos anteriores talvez faça este anime ser pior do que realmente é, porém é inegável a sua má qualidade.
Apesar de ter tido uma possível segunda temporada anunciada, não consigo crer que este anime possa vir ter a popularidade que outros da temporada estão tendo. Acredito que seu sucesso mínimo devesse a Inuyasha.
Kyoukai possui uma justificativa muito branda. Se você acompanhou qualquer um dos trabalhos de Takahashi Rumiko (Ex.: Inuyasha, Ranma 1/2) você pode ver que este trabalho é sem imaginação e sem graça. As piadas não são engraçadas, os personagens não são convincentes além de que tudo nessa trama clichê é acentuada pela permanência do estilo antigo de se fazer mangá.
Mamiya Sakura é a personagem principal mais sem sal, sem graça e sem carisma que a já foi produzido. Ela é praticamente inativa na trama e muito distante do público. Até mesmo o jeito com que ela está relacionada a trama principal torna tudo mais tediante. As coisas acontecem ao seu redor, mas ela não tem uma única pista, mesmo todo o problema sendo óbvio e simples. Ela sempre lida com o mundo ao redor dela com um: "Oh, isso é mesmo estranho", mas não faz nada para entender a situação. Só nos últimos episódios que ela passa a fazer alguma coisa, mas assemelha-se a forçar um fim. Todos os outros personagens são da mesma maneira, incluindo o Rokudou Rinne. Todos têm um potencial de serem grandes personagens, mas nenhum foi realmente bem aproveitado, por isso eu considero este anime muito decepcionante, e eu não poderia recomendar este a ninguém.


Acredito que a nota que este anime vai receber será maior do que ele merece devido a Hitomi Nabatame (Dubladora do Rokumon) e o Takeshi Takadera (Diretor de Som) por transformarem essa animação em algo um pouco menos tedioso.


Nota: 5.3

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Minicast #12 Anime Arslan Senki EPs 22 E 23



Estamos a duas semanas do final da primeira temporada do anime. E estamos diante de uma guerra, que dará início a batalha final do arco. Os shipps tornam-se mais evidentes outros personagens são lembrados, enquanto discutimos o futuro do príncipe Arslan nesse final de temporada.

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domingo, 13 de setembro de 2015

Podcast #15 BIG Cast Temporada De Primavera Animes 2015



Trazemos a discussão de como ficou nosso TOP 5 de animes da temporada de Primavera de 2015.
Top geral
1. Shokugeki No Souma
2. Punchline
3. Ore Monogatari
4. Arslan Senki
5. Yamada-kun To 7 Nin No Majo
Top de aberturas (Openings)
1. Shokugeki No Souma
2. Ore Monogatari
3. Owari No Seraph
4. Arslan Senki
5. Yamada-kun To 7 Nin No Majo
Top de encerramentos (Endings)
1. Kekkai Sensen
2. Ore Monogatari
3. Arslan Senki
4. Gunsliger Stratos
5. Owari No Seraph


Link para download:
https://mega.nz/#!VQh3GIqZ!NmjGU5zWde_DVXAQuJF6_4VfixfpYWrFCk5of9IN42g

OBS: Tivemos um problema técnico quando falamos de Arslan Senki, por conta disso o tempo de audio foi muito reduzido comparado aos outros. Mas o que estaria no aúdio vocês podem encontrar no Minicast de Arslan Senki que fizemos de primeiras impressões, o que dá uma visão geral da história do anime.
Segue o link: https://soundcloud.com/senta_aicast/minicast-1-anime-arslan-senki

Contato:
Email: sentalaquejavemhistoria@gmail.com
Twitter: @Senta_aicast
Facebook: Senta aí que já vem História

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