REVIEW DOCTOR WHO S09E05 - THE GIRL WHO DIED

E se você descobrisse que a morte é uma habilidade?

PODCAST #18 - POR QUE ASSISTIR DOCTOR WHO ♥

Aqui discutimos sobre o porque Doctor Who, considerada a série mais antiga viva deve ser assistida. Vamos ouvir?

CRÍTICA AO FILME: PERDIDO EM MARTE

Que tal dar uma espiada na nossa mais nova crítica?

CRITICA DO LIVRO: ATÉ O FIM DA QUEDA

Que tal parar pra ler um pouco de literatura nacional fantástica?

SEMANA DO TERROR

Gostosura ou travessura? Essa semana trazemos nada mais nada menos que calafrios de te tremer a espinha. Que tal dar uma olhada em nossas travessuras diárias? Clica vai!

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sábado, 26 de dezembro de 2015

Crítica – Marco Polo: Cem Olhos (Especial)



O atraso da segunda temporada de Marco Polo, fez a produção liberar o especial do personagem Cem Olhos mais cedo na Netflix. Aqui vemos como o monge se torna parte do exército de Kublai Khan.
Estamos em 1262 quando a China está dividida entre mongóis e chineses, e os mongóis sob a liderança de Khan avança. Em vista de proteger os pergaminhos sagrados e impedir a destruição de templo Wudang no Sul da China Cem Olhos usa sua arte marcial da ‘paz’. O interessante a se observar por esse especial está na doutrina do monge, onde ele não teme a morte. Por tal atitude Khan tenta lhe fazer parte de seu exército e para então ensinar artes marciais à seus homens.
A fotografia continua com perfeição capturando a essência da época, sua natureza. Em destaque para cena em que uma folha seca cai sob uma poça d’gua e o monge a pega. Além dos cenários extraordinários do oriente, que dão vida a toda uma história antepassada poderosa. Não podemos esquecer a participação rápida da atriz Michelle Yeoh nesse especial, que já está confirmada para segunda temporada de Marco Polo.
A forma como o monge perde sua visão é digna, já que o personagem não teme a morte e desafiou Khan. Outro ponto importante é o discurso de Khan sobre um pássaro raro de cor preto e branco, discursos poéticos como o que ele proferiu lembram as diversas cenas que o mesmo disse na primeira temporada. 
O roteiro termina entregando o novo templo ao monge pelas mãos de Khan, local onde vemos logo nos primeiros episódios do seriado. Além de nomear o príncipe Altai como Jigim (Verdadeiro Ouro). No fim das contas o especial conta com uma boa coreografia de batalha, um pouco mais sobre quem era Cem Olhos, mas detalhes maiores serão explorados na segunda temporada de Marco Polo.

Nota: 10

O elenco da 2ª temporada de Marco Polo inclui Lorenzo Richelmy (Marco Polo), Benedict Wong (Kublai Khan), Joan Chen (Empress Chabi), Zhu Zhu (Kokachin), Tom Wu (Hundred Eyes), Olivia Cheng (Mei Lin), Claudia Kim (Khutulun), Rick Yune (Kaidu), Remy Hii (Prince Jingim), Mahesh Jadu (Ahmad) e Uli Latukefu (Byamba) entre outros.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Crítica - Scream Queens


Ryan Murphy resolveu apostar novamente no terror, só que dessa vez naquele terror/comédia. Ao lado de Brad Falchuk com quem trabalha em American Horror Story e agora se juntou também com Ian Brennan com quem trabalhou em Glee. Imaginem esse trio, pois é referências no roteiro a seus personagens de outras séries foi o que não faltou na série com mais hype da fall season.
Scream Queens teve inspiração direta de produções audiovisuais já conhecidas pela mídia como Mean Girls, Buffy the Vampire Slayer, Halloween, Scream, Friday the 13th, e Suspiria. O seriado é uma visão moderna para o formato clássico de suspense em que se tenta descobrir quem é o assassino, no qual todo personagem tem algum motivo para matar, ao mesmo tempo em que pode se tornar a próxima vítima encharcada de sangue.
A Universidade Wallace é abalada por uma série de assassinatos. A Kappa House, a fraternidade mais cobiçada do campus, é governada com mão de ferro (e luva cor-de-rosa) por sua Rainha “Bitch” Chanel Oberlin (Emma Roberts). Quando a ex-Kappa Reitoria Munsch (Jamie Lee Curtis) decreta que todos os alunos do campus podem se inscrever para participar da fraternidade, a universidade vira um inferno, como um assassino vestido de diabo causando estragos, fazendo uma vítima a cada episódio. Destaque para a atriz Jamie Lee Curtis, que segundo o próprio Murphy ‘sem ela a série não seria possível’. A atriz também é fã assumida de filmes de terror assim como Murphy e Brad e topou fazer o papel pois a dupla estava bastante interessada e trabalhar com ela.
A direção da série é destoante, tem um começo aterrador dando nuances dos males que o Red Devil pode causar, mas a verdade é que Scream Queens surpreende na direção, quando vai construir certas cenas. Alongando o plano interno, procurando trabalhar sempre mais o interno do que o externo. No entanto, as gravações externas não deixaram a desejar por conta da equipe de produção e figurino da série que estão de deixar o queixo caído.
Apesar da direção ser um primor em muitos aspectos também foi seu revés, em instâncias de desenvolver seus personagens ela acaba por desfrutar de cenas que acabam muita das vezes não interligando com a PLOT, muito menos colaborando para o avanço no roteiro. Ainda sobre a questão técnica a trilha sonora é um espetáculo à parte, a canção de abertura ‘You Belong to Me’ foi co-escrita pela produtora executiva Alexis Woodall e a artista Heather Heywood, na qual canta. E pelo compositor Mac Quayle, que já trabalhou em séries como Mr. Robot, The Knick e Cold Case.
Ao apelar para o alto uso de sangue em suas cenas de matança, os efeitos em muitos momentos não convencem muito. O que vale como ponto negativo além de alguns momentos da direção. Não obstante, o suspense fica muito aquém de atrair alguma curiosidade sobre determinados pontos.
Agora quando se fala em atuações Scream Queens trouxe nomes de peso para compor seu elenco. Começando por Emma Roberts, que já esteve em Scream 4 (último filme da franquia antes do falecimento de seu criador, Wes Craven). A todo momento Roberts consegue roubar a cena com seu jeito de controlador, líder das Kappas, Chanel Oberlin. De certo é possível acompanhar um desenvolvimento de personagem maior por parte dela em relação ao elenco como um todo. Pois ela chega ao fundo do poço, sofre altos e baixos ao longo dos 13 episódios. Já Skyler Samuels que faz Grace a mocinha, mas que corre atrás do perigo até que funciona na série, com sua expressão assustada ela consegue passar aflição de ser perseguida por um assassino serial. E Lea Michele, vindo diretamente de Glee, agora na pele de Hester começa imersa numa personagem prejudicada e aparentemente sem futuro, mas ao longo dos episódios ela deixa uma trilha a ser seguida, algo bem interessante de se acompanhar.
Ainda sobre as atuações como já havia citado, o seriado não teria acontecido sem Jamie Lee Circus, então não há necessidade de dizer o quão importante foi a diretora Dean Cathy Munsch. Ela começa apenas como uma interesseira e invejosa, mas existe uma cena em particular que ela se revela como uma grande sacada no roteiro. Uma personagem que passou determinação e cativou mais os fãs nos episódios finais. E ainda serviu para fomentar críticas sociais, abordando o feminismo.



No elenco masculino Diego Batista que faz Pete o jovem jornalista, que se torna algo importante para o componente principal da série. Os fãs brasileiros devem lembrar dele na novela Rebelde, e os mais viciados em séries da participação dele em Pretty Little Liars. E Glenn Powell com sua cara séria, volta a atuar onde mais tem espaço para se soltar, na comédia. Faz o playboy Chad Radwell com um humor bem escrachado, que chega a ser estranho. E claro Nick Jonas interpretando Boone, trabalhado de forma bem novelesca no seriado, que no fim acabou cumprindo bem seu papel. Sendo esses dois últimos mais estabelecidos a servir como crítica a juventude americana fútil.
A questão é que Scream Queens em meio a esse terror moderno e a comédia, não é feita para os fãs hardcore de terror em si. Pois a série não tem pretensão de assustar, ela pula de um clichê a outro sem problemas. Acredito ser um novo formato que serve apenas para um nicho e pode não agradar em nada o fã de terror tradicional. No fim das contas é um seriado que tem um começo relativamente bom, possui uma recaída ao longo, mas se mantém bem e surpreende com seu final diferenciado, pois consegue fugir do clichê habitual. Por ter sustentado bem sua audiência, portanto, as possibilidades de renovação para uma segunda temporada são altas.


Nota: 7,5

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Acompanhem a lista de Indicados ao Globo de Ouro 2016



Melhor filme dramático

"Carol", de Todd Haynes
"Mad Max: Estrada da Fúria", de George Miller
"O regresso", de Alejandro González Iñárritu
"O quarto de Jack", de Lenny Abrahamson
"Spotlight - Segredos revelados", de Tom McCarthy

Melhor ator em filme dramático

Bryan Cranston, por "Trumbo"
Leonardo DiCaprio, por "O regresso"
Michael Fassbender, por "Steve Jobs"
Eddie Redmayne, por "A garota dinamarquesa"
Will Smith, por "Um homem entre gigantes"

Melhor atriz de filme dramático

Cate Blanchett, por "Carol"
Brie Larson, por "O quarto de Jack"
Rooney Mara, por "Carol"
Saoirse Ronan, por "Brooklyn"
Alicia Vikander, por "A garota dinamarquesa"

Melhor diretor

Todd Haynes, por "Carol"
Alejandro González Iñárritu, por "O regresso"
Tom McCarthy, por "Spotlight"
George Miller, por "Mad Max - Estrada da Fúria"
Ridley Scott, por "Perdido em Marte"

Melhor roteiro

Emma Donoghue, por "O quarto de Jack"
Tom McCarthy, Josh Singer, por "Spotlight"
Charles Randolph, Adam McKay, por "A grande aposta"
Aaron Sorkin, por "Steve Jobs"
Quentin Tarantino, por "Os oito odiados"

Melhor filme de comédia ou musical

"A grande aposta"
"Joy"
"Perdido em Marte"
"A espiã que sabia de menos"
"Descompensada"

Melhor atriz em filme de comédia

Jennifer Lawrence, por "Joy"
Amy Schumer, por "Descompensada"
Melissa McCarthy, por "A espiã que sabia de menos"
Maggie Smith, por "A senhora da van"
Lily Tomlin, por "Grandma"

Melhor ator em filme de comédia

"Christian Bale", por "A grande aposta"
"Steve Carell", por "A grande aposta"
"Matt Damon", por "Perdido em Marte"
"Al Pacino", por "Não olhe para trás"
"Mark Ruffalo", por "Sentimentos que curam"

Melhor atriz coadjuvante

Jane Fonda, por "Youth"
Jennifer Jason Leigh, por "Os oito odiados"
Helen Mirren, por "Trumbo"
Alicia Vikander, por "Ex Machina"
Kate Winslet, por "Steve Jobs"

Melhor ator coadjuvante

Paul Dano
Idris Elba
Mark Rylance
Michael Shannon 
Sylvester Stallone

Melhor filme estrangeiro

The brand new testament
The club
The fencer
Mustang
Son of Saul

Melhor animação

"Anomalisa"
"The Good Dinosaur"
"Inside Out"
"The Peanuts Movie"
"Shaun The Sheep"

Melhor trilha sonora

Carter Burwell (Carol)
Alexandre Desplat (A garota dinamarquesa)
Ennio Morricone (Os 8 odiados)
Daniel Pemberton (Steve Jobs)
Ryuichi Sakamoto e Alva Noto (The revenant)

Melhor canção original

"Love Me Like You Do", de "50 tons de cinza"
"One Kind of Love", de "Love and mercy"
"See You Again", de "Velozes e furiosos 7"
"Simple Sound #3", de "Youth"
"Writing’s On The Wall", de "007 contra Spectre"

Melhor série dramática

"Empire"
"Game of Thrones"
"Mr. Robot"
"Narcos"
"Outlander"

Melhor atriz em série dramática

Viola Davis, por "How to get away with murder"
Caitriona Balfe, por "Outlander"
Eva Green, por "Penny dreadful"
Taraji P. Henson, por "Empire"
Robin Wright, por "House of cards"

Melhor ator em série dramática

Wagner Moura (Narcos)
Jon Hamm (Mad men
Rami Malek (Mr. robot)
Bob Odenkirk (Better call Saul)
Liev Schreiber (Ray Donovan)

Melhor série de comédia ou musical
"Casual"
"Mozart in the Jungle"
"Silicon Valley"
"Transparent"
"Orange is the New Black"
"Veep"

Melhor ator em série de comédia

Aziz Ansari, por 
Gael Garcia Bernal, por 'Mozart in the jungle"
Rob Lowe, 
Patrick Stewart, 
Jeffrey Tambor, por "Transparent"

Melhor atriz em série de comédia

Rachel Bloom, "Crazy ex-girlfriend"
Jamie Lee Curtis, "Scream queens"
Julia Louis-Dreyfus, "Veep"
Gina Rodriguez, "Jane the virgin"
Lily Tomlin, "Grace and Frank"

Melhor minissérie ou telefilme

"American Crime"
"American Horror Story: Hotel"
"Fargo"
"Flesh and Bone"
"Wolf Hall"

Melhor ator em minissérie ou telefilme

Idris Elba, "Luther"
Oscar Isaac, "Show me a hero"
David Oyelowo, "Star Wars Rebels"
Mark Rylance, "Wolf hall"
Patrick Wilson, "Fargo"

Melhor atriz em minissérie ou telefilme

Kristen Dunst - Fargo
Lady Gaga - American Horror Story: Hotel
Sarah Hay - Flesh and Bone
Felicity Huffman - American Crime
Queen Latifah - Bessie

Melhor atriz coadjuvante em série, minissérie ou telefilme

Uzo Aduba, "Orange is the New Black"
Joanne Froggatt, "Downton Abbey"
Regina King, "American Crime"
Judith Light, "Transparent"
Maura Tierney, "The Affair"

Melhor ator coadjuvante em série, minissérie ou telefilme

Alan Cumming, "The good wife"
Damian Lewis, "Wolf hall"
Ben Mendelsohn, "Bloodline"
Tobias Menzies, "Outlander"
Christian Slater, "Mr Robot"

A cerimônia de premiação será realizada no dia 10 de janeiro, com apresentação de Ricky Gervais.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Review Doctor Who 9x11 – Heaven Sent / 9x12 – Hell Bent




Sorria para mim, vá em frente, Clara Oswald. Sorria para mim uma última vez” – 12º Doctor

Chegamos ao final de uma temporada esplendorosa que nos foi entregue, revelações contundentes sobre os acontecimentos de The Day of The Doctor culminaram nas inúmeras questões que cercavam a mente dos Whovians. Simplicidade é um termo sútil para dizer o quão os roteiristas dessa série sabem nos emocionar e guardar o melhor para o final. Não somente isso, tornar toda uma aventura continuar girando e seguir em frente. Creio que esse seja uma das grandes sacadas do porquê Doctor Who permanece até os dias atuais.
O arco final da nona temporada possui uma linha tênue de construção, direção, diálogos e acontecimentos, que por consequências desembocam em ações. E são essas qualidades que torna esse um dos melhores finais já vistos na Era Moderna. Steven Moffat revisita o script trazendo um personagem, um cenário e um vilão. Simples não? Super intimista, quando o Doutor se encontra sozinho.
Heaven Sent levanta um clima de perseguição, e a direção de Rachel Talalay, que já trabalhou nos capítulos Dark Warter/Death In Heaven colabora para o sucesso desse momento particular de um Time Lord e suas dualidades. Ela coloca a câmera na posição de perseguidora e perseguida. Sob o olhar da câmera, cada corredor vira uma perseguição infinita, um medo sem fim. Uma verdadeira aula de direção.
A chance de se utilizar de elementos visuais aqui fica nítida e bem aplicada. Vale o destaque para a TARDIS que se torna uma metáfora visual para o estado mental do Doutor e Talalay consegue transmitir milhares de pensamentos com apenas uma imagem. A diretora se provou saber trabalhar um épico numa escala mínima. (Espero revê-la em futuros capítulos).
Ao invés de finalizar com um esgotamento dramático, Heaven Sent incorpora os principais temas da temporada. Peter Capaldi apresentou um dos seus melhores momentos vivendo o 12º Doutor, atuação essa digna de prêmios. A equipe de produção está de parabéns pela formulação desse episódio-monólogo bem elaborado. E a trilha sonora de Murray Gold finaliza como o retoque final, insubstituível.
E de uma solidão intimista, daquilo que deveria ser o ‘pré-paraíso dos Time Lords”, o Doutor passa, ardendo de raiva, para o “inferno dos Time Lords”, a Matrix, após sua chegada em Gallifrey. Um presente aos amantes do audiovisual, pelo vislumbre de como essa season finale soube ser absolutamente fantástica.
Toda uma a qualidade no desenvolvimento do roteiro e das inúmeras referências e metalinguagem com a própria série, além de em um segundo plano o roteiro trazer questionamentos metafísico e posicionamentos políticos. Em detrimento da pessoa que o fez se curar, reconhecer o quão poderoso e corajoso é. O Doutor abandona todos os seus códigos e regras, que ele mesmo criou. Mas apenas 5 minutos antes do Universo ser consumido pela ordem natural das coisas, faz ele se dar conta de que havia longe demais. E a ira, o amor e a obstinação dão lugar à rendição e à constatação de que ele seria, de verdade (e juntamente com Clara, como Ashildr/Me havia teorizado) o híbrido, o destruidor.

Todo o gancho sobre o híbrido, que aterrorizava o alto conselho de Gallifrey foi apenas uma manobra do Doutor para o mesmo poder salvar Clara de sua eminente morte, mostrada em Face The Raven. E assim de forma inesperada Clara volta a narrativa, congelada entre seu penúltimo e último batimento cardíaco.



“Memórias se tornam histórias quando nós esquecemos elas, talvez algumas delas se tornem letras de música” – Oswald Clara

A eminencia do Doutor em salva-lá não é nem de longe exacerbada. Desde que foi introduzida na série, em Asylum of the Daleks, a Garota Impossível teve importantes e significativos papéis. Não só ao salvar o Doutor em The Name of the Doctor, como parte de Clara a iniciativa de questionar o Doutor em The Day of the Doctor para salvar Gallifrey.
Amy e Rory são citados com maestria, e o cenário utilizado pelos personagens junto ao anterior 11º Doutor. Pois foi Clara que o trouxe conforto a este Doutor que perdeu seus dois amigos em The Angels Take Manhattan; à pessoa que fez com que ele perseguisse um mistério de identidade e acabasse descobrindo que ela havia se sacrificado e se multiplicado por ele, para salvá-lo; à pessoa que protagonizou seu diálogo com os Time Lords e esteve lá quando suas regenerações esgotadas não eram mais um problema; à pessoa que lutou contra a estranheza da mudança e tentou aceita-lo em seu novo corpo; à pessoa que, mesmo que comum passou por um tremendo conflito moral, o acompanhou e acabou se tornando com ele, formando um híbrido de humana e Time Lord (em uma das interpretações do termo) ou permitindo que ele agisse como um híbrido, em resumo, aquele que “traz a destruição”.
Remodelar a morte de Clara (que sim, agora é uma espécie de zumbi e sim, vai voltar para o Corvo um dia, mas pelo visto ainda vai viajar muito ao lado de Ashildr/Me, quase como uma extensão do papel do Doutor que ele sabia interpretar tão bem…Clara Who?!)
Temos a presença do celeiro, lugar onde marcou a infância do Doutor, como vimos em Listen. Durante a Time War, o War Doctor se utilizou do celeiro como local de preparação para a execução de Gallifrey através da arma Moment, como visto em The Day of the Doctor. Em Hell Bent, logo após se libertar da prisão que Rassilon o colocou (seu próprio Disco de Confissão), o Doutor ruma direto para o celeiro.
Mas não há como negar que o destaque do episódio são as atuações de Peter Capaldi, Jenna Coleman, Maisie Willians e a participação mais que especial de Donal Sumpter como Rassilon, que já participou de Doctor Who em 1968 no arco The Wheel in Space e posteriormente em 1972 no arco The Sea Deavils. Maisie Willians se mostra uma atriz muito madura para sua idade, conseguindo passar as diferenças psicológicas que sua personagem sofre ao longo dos séculos em olhares e trejeitos mínimos, mas soando totalmente diferente em suas várias aparições pela temporada.
Peter Capaldi e Jenna Coleman mostram todas suas raízes dramáticas teatrais no momento final em uma interessante referência ao 10° Doutor e Donna, só que as avessas, sendo desta vez o Doutor o afetado e perdendo sua memória sobre a existência de Clara. Vale a lembrança de dois pontos: um deles é a Tardis onde Clara e Ashildr/Me estão viajando, referenciando a série clássica em sua forma mais genuína. E o segundo ponto vemos a Clara Who revertendo a polaridade do fluxo de nêutrons como o 3º Doutor.


No mais fica minha salva de palmas a esse arco finalizador bem elaborado, não poderia pedir por algo melhor. Referenciando o Velho Oeste Clássico, não teve como não lembrar de filmes como “Por um Punhado de Dólares a Mais” e mesmo de “Matar ou Morrer”. Ao longo do capítulo fica evidente a relação entre as classes sociais em Gallifrey, a conturbada relação do Doutor com os Time Lords e a sempre perturbadora ação dos mesmos em relação a quase tudo ao seu redor recebendo imenso tratamento dramático, fazendo desse final uma excelente homenagem televisiva ao homem solitário que eventualmente possui um companheiro ou uma companheira ao longo do caminho, mas que por diversos motivos sempre acaba sozinho, tentando salvar alguma coisa que ele não sabe exatamente o quê e, ao menos a curto prazo, para quê. Exatamente como os pistoleiros do Velho Oeste, só que ao final, ao invés de cavalos perdidos a um pôr do sol silencioso, temos duas TARDISes cruzando o espaço e tempo. Um final digníssimo para uma temporada primorosa que foi esta.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Crítica 1ª temporada Master of None

O Netflix inova cada vez mais. São desde séries de heróis, seriados de ficção-científica, excelentes dramas e uma boa comédia. Esse era o maior problema nos seriados originais do canal: ter apenas Unbreakeable Kimmy Schmidt como a grande série de comédia. Assim, Master of None veio para continuar pelo caminho na comédia e com um grande tapa na cara da TV americana.
A série acompanha a vida de Dev (Aziz Ansari), um ator indiano de 30 anos na cidade de Nova York que tem problemas na carreira profissional, na vida amorosa e pessoal. Assim, acompanha-se a vida toda do ator, quase num tom documental, mas extremamente divertido e crítico.
Se deve começar falando pelos temas que o seriado aborda. Começando debatendo sobre a dificuldade da vida de atores menores, que sofrem para conseguir qualquer papel; continua com o debate da visão que um homem poderia ter sobre o feminismo, no que é com certeza o melhor episódio da temporada; fala sobre os estereótipos de atores indianos, negros, homossexuais e mulheres na maioria da TV estadunidense, falando sobre isso com maestria e etc.. Pode-se perceber que não está se vendo qualquer série pela frente. Debates sensacionais com uma veia cômica fantástica de Ansari. Para continuar, é importante falar sobre os geniais roteiros, do próprio ator protagonista. Aziz Ansari realiza stand-ups tem bastante tempo de sua carreira artística e esse detalhe ajudou muito para toda a criação das situações que podemos ver nos 10 episódios. É muito fácil se identificar com qualquer um dos personagens, com as situações e as grandes piadas realizadas. Os diálogos são fantásticos também e com uma veia de comédia perfeita. Por fim, as atuações são um ponto extremamente positivo. A escolha de elenco foi muito bem realizadas e todos os atores conseguem passar um carisma gigantesco para suas interpretações, criando um grande afeto por cada um deles. A diversidade na escolha do elenco também deve ser muito elogiada.
Pelos aspectos técnicos, todos são excepcionais. Desde as direções altamente cinematográficas de todos os episódios, até a ótima trilha sonora (que compõe muito bem cada uma das situações), continuando com a ótima fotografia (utilizando muitos contrastes de luz excelentes) e a perfeita ambientação em todos os lugares de Nova York.
O único ponto negativo de toda a temporada são algumas repetições de situações um pouco desnecessárias. Poderia se haver um maior trabalho de avanço em outros pontos e desenvolvimento de outros personagens do que mostrar cenas bem parecidas até, mais ou menos, o 5º episódio.
O final é fantástico! Não é todo dia que uma roteirista busca acabar uma temporada no ápice do clímax e fomenta a vontade maior ainda de assistir a próxima temporada. Além disso, o diálogo que finaliza é uma das coisas mais geniais que se poderá ver nesse ano com relação aos seriados.
A primeira temporada de Master of None cumpre muito mais do que havia prometido. Possui um roteiro fantástico, debates altamente relevantes, atuações excelentes, personagens carismáticos e uma grande comédia. Apesar de uma pequena falha de repetição, ela não perde o brilho e está definitivamente entre as melhores produções do Netflix e desse ano.

Nota: 9,7/10

sábado, 28 de novembro de 2015

Review Doctor Who 9x10 – Face The Raven

 

Sei que vai magoá-lo, mas por favor…orgulhe-se um pouco de mim” – Oswald Clara

Despedidas são pratos cheios de emoção, agústia, saudade, ira e temor; um verdadeiro mix de sentimentos. Mas em Doctor Who essas mesmas despedidas podem ser acaradas como atos de coragem, não necessariamente de sacrifício, mas como um ato de respeito ao desejo de um personagem sobre aquilo que acredita como correto.
Clara Oswald certamente deixou sua marca como companion ao lado do 12º doutor, que graças a esta deixou um legado importante na memória do senhor de tempo habitante de Gallifrey. Em Face The Raven temos uma discussão sobre a ordem e o direito de se caminhar pelas ruas. Em outras palavras, o direito de viver custa caro se você desobedece às normas. A roteirista de primeira viagem, Sarah Dollard possui uma forma simplista ao vender a ideia imediatista de que a morte chega para todos. E bate o martelo afirmando que “no fim todos enfrentam a morte sozinhos”.
O capítulo foi montado para deixar rastros do seu início ao fim, e que seus personagens retornarão eventualmente. Ashildr certamente despertou o monstro do doutor ao praticar sua política ilícita. O que deixa a possibilidade enorme que ela retornará num futuro da série. No fim, permanece o questionamento de quem são “Eles”, as pessoas/criaturas que fizeram um acordo com Ashildr e solicitaram o teletransporte do Doutor a um local misterioso.
Temos aqui um típico caso de reaproveitamento de um personagem já salvo recentemente pelo Doutor que vemos surgir com problemas. A roteirista Sarah Dollard de fato foi meticulosa ao levantar determinadas ações tanto do Doutor quanto de Clara, nos dando lances de como eles eram nos meados da 8º temporada, abrindo inúmeras portas a um Universo Expandido. Com uma proposta sem muitas explicações detalhadas, temos Rigsy em perigo por ter cometido um crime nas últimas 24 horas, sem mesmo saber ter cometido tal ação. Rapidamente o episódio se constrói numa corrida contra o tempo à procura pela rua misteriosa que fica no Centro de Londres.
A fotografia foi importantíssima aqui, elaborando uma atmosfera aventuresca em seu primeiro momento nas cenas durante do dia, à uma paleta entre azul e o amarelo para passarmos a noite, com o natural escurecimento proposital aumento de contraste na imagem, em uma espécie de hiper-realidade onde a tragédia virá a ocorrer.
Em um segundo plano, o uso do corvo é um interessante trabalho de metalinguagem que o roteiro propõe com as origens nórdicas de Ashirld, que não à toa, está ligada ao corvo pelas Sombras de Quantum. Vale ressaltar que na mitologia nórdica, os corvos eram associados ao deus supremo, Odin. O capítulo é entregue de bandeja para os telespectadores para que fique evidente o simbolismo do momento.
A todo momento os diálogos sabiamente brincam com vida e morte, paz e guerra. ‘Homem bom’ para ‘homem mau’, persona que remete relances do que um dia já foi o Doutor da Guerra, antes esquecido pelo próprio senhor do tempo. O ritmo na direção de Justin Molotnikov (mesmo que dirigiu o controverso Sleep No More) é essencial para facilitar nosso entendimento. Ele vai de meio hiberbólico a um final urgente pela contagem regressiva da tatuagem que sentencia a morte, mas que nem nós nem o Doutor queremos que chegue.
O fato é que desde do primeiro diálogo do capitulo dos aventureiros sobre sua mais recente conquista. Simbolicamente um jardim, que lembra proteção e alegria ou de contemplação, introspecção e preparo para a morte. A passagem desse cenário a uma rua-armadilha demonstra a mudança de estágio de uma vida para outra (segundo o pensamento Medieval, da Cidade de baixo para a Cidade de cima era praticamente uma sentença de morte). O Corvo, símbolo dos maus presságios e um dos motivos primordiais da “Grande Obra” da Alquimia (sendo isso de valor para uma temporada onde a transformação de um Híbrido é esperada) torna tudo ainda mais instigante e audacioso. A Sombra Quântica obtém ares mitológicos e sci-fi a partir desse uso inteligente do símbolo com os elementos básicos da série.
Então nos despedimos da Garota Impossível, que antes viera a ser apresentada em Asylum of Daleks, que nunca deixou de lutar pela cura interior do nosso adorado Doutor. Aqui tivemos a vitória pela simplicidade do contexto, em um último Adeus a Jenna Coleman.

E agora é respirar fundo para Heaven Sent que trará um Time Lord cheio de ira e sozinho. E bem sabemos as consequências de quando sua persona permanece sem uma companion ao seu lado. A tensão toma conta nesses últimos dois episódios da 9º temporada que trará um desfecho eletrizante e o possível retorno de Gallifrey. Será?

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Review Doctor Who 9x09 – Sleep No More



No nono episódio o escritor Mark Gatis trouxe um ritmo completamente distinto, no qual a temporada vinha apresentando. Enquanto até o momento tivemos arcos compactuados, com seus respectivos desenvolvimentos de personagem em Sleep No More vemos que os casos da semana não dormem quando o assunto é Doctor Who.
Em uma ousada trama horripilante numa base espacial em Netuno vemos o Doutor e Clara encarar Sandman de Neil Gaiman ou quase isso. No século 38 a máquina Morfeus criada pelo cientista Rassmussen, acaba sendo a origem de toda uma questão sobre o abuso de poder. Essa máquina provoca alterações químicas no cérebro, além de, conseguir proporcionar ao indivíduo toda a experiência e benefícios de uma noite de sono em apenas 5 minutos.
A narrativa envolvida pelo terror do found footage, faz acima de tudo uma crítica sobre o poder e a influência das grandes corporações no modo de vida da humanidade, para que em segundo plano tornar-se-á um verdadeiro ensaio sobre metalinguagem ao próprio ato da criação artística.
A direção de Justin Molotnikov consegue ser eficiente ao manter o clima de suspense e tensão. Traz de forma moderna uma ponte com The Ark In Space e por tabela, com o longa Alien, o Oitavo Passageiro, e a citação da ‘Grande Catástrofe’, que ocorreu pela primeira vez em Frontios (1984) na quinta reencarnação do Doutor. A direção primeiramente ganha pontos pela linguagem visual escolhida, ao ter durante todo o episódio a trama contada através de planos subjetivos do ponto de vista dos personagens, com falhas de sinais e recortes de câmeras de vigilâncias. A palheta de cores frias e na sua maioria azulada contribui não só para o clima futurista que a narrativa pede, como também ajuda manter o clima de angústia.
O capítulo procura flertar com uma proposta experimental da câmera na mão, sob perspectiva de cada personagem. E a partir do clímax, o final “em aberto” torna o roteiro mais rico trazendo à tona um diferente tipo de interação entre expectador e obra audiovisual. A partir da bagagem cultural, social, política e religiosa de cada indivíduo uma nova e diferente leitura para a obra poderá ser proposta o que eleva o nível da discussão.
Um dos pontos altos do episódio está na riqueza ao citar o segundo ato de Macbeth de Shakspeare e a famosa gag da segunda encarnação do Doutor. Destaque para atriz Bethany Black, que vive a personagem 474, e já fez história sendo a primeira atriz transsexual em Doctor Who.
A verdade é que Justin Molotnikov transforma o texto de Gatiss em uma história sobre como fazer uma história. Com um caso natural em que se encontram o Doutor e sua companion, o mesmo cumpre seu propósito básico, com uma trama deslocada da sequência. E para os fãs de games de tiro em primeira pessoa, esse episódio ganha pontos por ter tal elemento na hora da ação, nos impedindo de ficarmos entediados.

Aos expectadores que apreciam roteiros límpidos e meticulosamente explicados não se apegarão a Sleep No More. E certamente o julgarão como um capítulo mais fraco, se duvidar o mais fraco da temporada até o momento, entretanto, ao explorar o gênero found footage com perspicácia pôde-se extrair mais de um caso da semana, do que normalmente o mesmo faria. Ao invés de apenas contar a história, terminamos com aquela dúvida se o que realmente ocorreu é real.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Review Doctor Who 9x08 – The Zygon Inversion




Nem todos os caminhos levam a um bom episódio, mas todo excelente capítulo que se preze deve possuir um bom discurso. Em Zygon Inverson vemos a magnificência do Doutor no retorno de seus tocantes e realísticos discursos sobre o bem, o mal, o perdão e o amor ao próximo. Delicadamente bem trabalhado em seus detalhes de estrutura narrativa o oitavo episódio veio para trazer uma lágrima, ou algumas (se você for emotivo como eu).
Escrito por Peter Harness em parceria com o showrunner Steven Moffat, o episódio da semana traz uma excelente conclusão ao arco, sem esquecer as discussões inicializadas sobre política e identidade de gênero, acrescentando ainda o emponderamento feminino e mostrando as diretrizes de um pacifista. Com o caos implantado no capítulo passado, agora vemos uma exímia diminuição sob esse aspecto da direção de Daniel Nettheim, o mesmo através das paletas de cores em tons azuis e da trilha sonora o clima de espionagem e militarismo bélico, sendo reforçado pelos figurinos escuros e a aparição de bazucas e ogivas nucleares.
Um dos pontos mais bem-sucedidos da trama nesse ponto, fora o discurso do Doutor, é a forma única como o roteiro trabalha na ligação de Clara com seu outro eu (Zygon), que se intitula como Bonnie. Destaque para Jenna Colemman por estar visceral. Pelas nuncias do seus olhares, postura, modo de andar e tons de voz, o expectador consegue facilmente diferenciar qual é a Clara que está em cena e qual é a Zygon disfarçada.
Vale pontuar aqui, que a 9º temporada vem sendo claramente um mergulho em situações extremas, mortais, e mais perigosas do que normalmente o lorde do tempo e sua companion estão acostumados a lidar. Fora o fato das tramas trazerem consigo fortes composições realistas, de forma a temer pelos personagens e digerir, compassadamente, a “crônica da morte anunciada” que parece permear todo o corpus dessa temporada, que finalizará com a despedida já declarada de Clara.
Outro esplêndido ponto está nas atrizes a já citada Clara, mas também em Osggod e Kate que são personagens que brilham, tomando não só suas próprias ações, como também a resolução dos conflitos, cabendo ao Doutor apenas o papel de diplomata entre as ações.
O conflito interminável possui uma justificativa bastante coerente – novamente aqui o Doutor se recorda da Guerra do Tempo e mesmo que ele tenha a memória nítida de que conseguiu salvar seu povo, suas ações nesta guerra o marcaram de forma muito forte, lembranças que talvez sejam ainda mais dolorosas após 900 anos em defesa de um planeta em The Time of the Doctor. O fato da dupla Osgood Boxes possuir o mesmo desenho da arma Moment, sem mencionar o fato de estarmos diante de uma grande crise na Terra traz tanta emoção tendo em vista o histórico do Doutor nesse instante, que o impacto com o público é grande. Pois sabemos o peso que teve a Time War e paralelo que isso pode ter, dadas as devidas proporções para a humanidade no contexto do arco.
Apesar da minha opinião sobre considerar o capítulo 2 The Witch’s Familiar um excelente episódio, é inegável o quão bem escrito e excelentemente bem dirigido foi The Zygon Invasion/The Zygon Inversion. A dispor-se de tratar de diversas camadas políticas em seu enredo com um discurso e temática perfeitamente interconectados entre os eventos que hoje marcam toda a Europa e o Oriente Médio (Estado Islâmico e Israel X Palestina) principalmente, tal qual a onda de imigrantes e refugiados no velho Continente. E com isso o fortalecimento de grupos separatistas; os grupos políticos marrons e sua ideia de purificação da população na Europa.

Um dos melhores arcos, sem dúvida da Nova Série a discutir sobre identidade, pacifismo e antibelicismo em toda trajetória de Doctor Who. Provando da diplomacia de um herói que não usa poderes ou os punhos e ainda assim consegue salvar o dia apenas usando da ciência e diplomacia.

Atual Power Rangers Dino Charge Pode Ter Crossover Com Mighty Morphin e Dino Trovão



Desde que Power Rangers Dino Charge estreou, muito se pergunta se a nova equipe de heróis terá um encontro com equipes do passado, os tradicionais crossovers. Mas o que pode vir, é bem mais épico que isso.

Para quem assistiu a contrapartida japonesa Zyuden Sentai Kyoryuger, sabe (e provavelmente assistiu) que aconteceu um encontro entre as equipes Zyuranger (Mighty Morphin Power Rangers) e Abaranger (Dino Trovão) em um filme especial que ainda teve a participação do Super Sentai que não foi adaptado, Tokumei Sentai Go-Busters. O longa é um grande fanservice e diverte bastante, mas será que veremos ele adaptado para a versão americana

Recentemente Yoshi Sudarso e Chip (produtor da série) largaram pistas em suas redes sociais de algo poderia ou não acontecer. Todo esse boato ficou mais forte com a declaração de Camille Hyde (Dino Charge Rosa) em um vídeo onde responde as perguntas dos fãs. Ela comenta que um crossover com as equipes de Dinossauros pode ser épico e termina "Você não sabe o que pode acontecer no futuro". Clique em 4:10 do vídeo para ver o comentário da atriz:




É interessante lembrar, que já temos um quase retorno de um vilão antigo, a fantasia de Zeltrax (Novo Zeltrax) já foi revelada na série, basta saber como será utilizada.

Mesmo se os Rangers não aparecerem ou não serem dublados por seus atores, possa ser que os poderes deles possam ser acessados pelos Dino Charge Rangers (uma possibilidade). Para quem acompanha a temporada, sabe que existe algo intrigante sobre as Energems, não sabemos muito sobre sobre elas é quase como se elas estivessem ligadas ao Power Rangers diretamente, ao invés de apenas dinossauros, é como se elas diretamente pudessem se conectar à Rede de Morfagem, intrigante não?

Fonte: Mega Power Brasil
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